metropoles.com

Morador de rua foi agredido a chutes antes de ser queimado no DF

27ª Delegacia de Polícia desvenda crime ocorrido em novembro. Jovem de 19 anos matou homem acolhido pelo pai, que não queria ir embora

atualizado

Compartilhar notícia

CBMDF/Divulgação/Foto ilustrativa
corpo carbonizado
1 de 1 corpo carbonizado - Foto: CBMDF/Divulgação/Foto ilustrativa

A 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) prendeu Gabriel Rodrigues da Fonseca, 19 anos, suspeito de matar Helildo dos Santos Cardoso, 45, no dia 1º de novembro deste ano. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado. O crime ocorreu em uma área verde em frente à Quadra 510, Conjunto 17 da região administrativa.

Segundo o delegado Pablo Aguiar, da 27ª DP, o assassinato foi motivado pelo fato de Helildo não querer sair da casa do pai de Gabriel. O morador de rua foi acolhido para ficar temporariamente no local, mas depois não queria mais sair. Os dois teriam entrado em luta corporal. O jovem deu vários chutes na cabeça da vítima, colocou o corpo num carrinho de mão junto com um colchão, levou para um matagal e ateou fogo.

Na época, a Polícia Militar foi acionada por populares para atender a ocorrência. Quando chegou ao local, o corpo ainda estava com sinais de fumaça.

Metrópoles mostrou que esse tipo de crime está sendo registrado com frequência no Distrito Federal – geralmente, motivado por dívidas de drogas. O objetivo dos criminosos é dificultar a identificação dos corpos e mandar recado aos usuários que não pagam o que devem.

Na madrugada do dia 9 de dezembro, outros dois criminosos, de 14 e 17 anos, cometeram mais uma barbárie e foram apreendidos. Depois de esfaquearem um desafeto, os garotos enrolaram a vítima em um colchão e incendiaram o corpo – encontrado carbonizado na DF-180, em Samambaia. Um deles afirmou em depoimento à polícia que foi chamado pelo outro para cobrar dívida de R$ 250 da pessoa vitimada, referente a drogas.

Compartilhar notícia