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DF: durante arrastão em escola, até professor tem aliança roubada

De acordo com uma estudante, já é a segunda vez que os alunos ficam sem aulas de educação física por medo de novas invasões

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
CEM-02-Ceilândia
1 de 1 CEM-02-Ceilândia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Centro de Ensino Médio 2 (CEM 2) de Ceilândia passa por um quadro de insegurança há algum tempo. Na quinta-feira (10/10/2019), dois assaltantes armados invadiram a quadra externa da escola, por volta das 15h. A ação dos criminosos ocorreu durante uma aula de educação física e vários pertences foram roubados, entre eles a aliança de um professor. De acordo com o diretor do colégio, o docente pediu transferência e não pretende voltar a lecionar no CEM 02.

O assalto não foi realizado dentro da escola, mas na quadra que fica atrás, do lado de fora da instituição. Após um dos assaltantes efetuar três disparos para cima, deu uma coronhada em um dos estudantes rendidos. De acordo com informações da escola, o adolescente não reagiu e foi atendido pelos bombeiros. Ele saiu da escola acompanhado dos pais.

Sem atividade física

Mesmo a escola tendo uma tradição em esportes, com vários troféus, os alunos e professores estão com medo de utilizar a quadra para as atividades físicas após as invasões. O espaço é o único disponível para atividades ao ar livre.

Uma jovem de 17 anos relata que no dia do último roubo havia muitos alunos na escola organizando um sarau que teria à noite. A estudante diz ter ouvido os tiros e comenta a falta de policiamento

“Essa região é muito perigosa. Ano passado ficamos sem aulas práticas de educação física durante um ano, sem usar a quadra, por causa de outra invasão que teve no local”, lamenta.

Insegurança

A escola reclama que a insegurança tem trazido prejuízos. Entre o colégio e a quadra externa, há uma pista de corrida, local público com vários relatos de assaltos. O diretor explicou que, mesmo que a área esteja dentro do terreno da escola, há um impedimento para fechá-la por causa de uma ordem judicial. Funcionários afirmam ter medo de passar pelo lugar aberto, pois acabou virando um ponto de tráfico e outros crimes.

Além disso, próximo à quadra onde ocorreu o assalto, há um muro com um buraco, local por onde os bandidos entraram na quadra para render os 30 alunos que estavam na aula de educação física. A abertura dá em um terreno abandonado, o qual termina em um muro com uma parte quebrada que dá acesso à rua. Por ser aberto à comunidade, o diretor não consegue fechar a área e, nas vezes que tentou, conta que o muro era quebrado novamente por vândalos.

O Metrópoles enviou os questionamentos para a PMDF e aguarda respostas.

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