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Após chacina, PCDF apreende 4 carros e joias de ciganos suspeitos

Investigadores acreditam que a perícia do material ajudará a elucidar o crime que ocorreu nesse sábado em Sobradinho

atualizado

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André Borges/Esp. Metrópoles
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1 de 1 Troca-de-tiros-3 - Foto: André Borges/Esp. Metrópoles

Após a chacina de sábado (01/02/2020) que deixou quatro mortos em um acampamento de ciganos, em Sobradinho, a Polícia Civil (PCDF) iniciou as diligências para capturar os envolvidos no crime. Dos quatro possíveis autores, um está ferido e sob escolta policial no hospital regional da cidade.

A corporação segue à procura dos outros três, sendo que apenas um deles ainda não foi identificado.

Nas buscas, os investigadores apreenderam quatro veículos de passeio vinculados aos suspeitos. Além disso, encontrou cartões bancários, joias e R$ 1.127 em espécie. Todo o material recolhido foi encaminhado para os peritos analisarem.

As execuções aconteceram no Condomínio Serra Verde, na altura da DF-440. A polícia trabalha com a tese de que tenha havido troca de tiros entre dois grupos rivais. O que se sabe, até o momento, é de que pelo menos quatro homens chegaram ao local em três carros e abriram fogo contra pelo menos cinco pessoas.

Houve revide. Três deles perderam a vida na hora, ainda no acampamento, e a quarta vítima faleceu no Hospital Regional do Paranoá.

Como explicou o tenente da PMDF Adson Ramos, por volta das 15h, dois suspeitos deram entrada com ferimentos à bala nos hospitais do Gama e de Santa Maria. Wanderson Ferreira de Assis foi atingido no braço, liberado e detido em seguida.

Mediante fotos, ele foi reconhecido por moradores do acampamento como um dos autores dos disparos. O outro acusado, Luís Fernando Vicente Carvalho, foi baleado nas costas e permanece internado. A dupla será encaminhada à 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), que investiga o caso.

Encontro marcado

Até a manhã deste domingo (02/02/2020), apenas uma das vítimas ainda não havia sido identificada. Delegado responsável por preservar a área do crime, Égiton Rocha disse que, pela dinâmica, não descarta ter havido um encontro marcado entre os grupos, pois uma das vítimas fatais estava vestida com um colete à prova de balas.

Segundo informações levantadas pela PMDF, um dos abatidos no confronto integrava uma gangue de São Sebastião chamada Facção do Residencial Oeste.

As vítimas ainda apresentavam marcas de perfurações feitas com objetos cortantes, além agressões físicas. A irmã de um dos homens mortos tentou agredir os policiais e acabou detida.

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