Saúde ultrapassa marca de 140 cirurgias em mutirão no DF
Medida foi anunciada em setembro pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e prevê a realização de mais de 3 mil cirurgias
atualizado
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O Governo do Distrito Federal (GDF) ultrapassou, nessa sexta-feira (7/10), a marca de 140 cirurgias eletivas realizadas pelo mutirão da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em setembro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) havia anunciado a ação para desafogar a fila que se acumulou durante a pandemia da Covid-19.
Os procedimentos foram contratados pela pasta para o atendimento inicial de 3.233 pacientes, com investimento total de R$ 19,7 milhões. Desde 22 de setembro, início da ação, foram executadas 143 cirurgias eletivas, dentre hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). As intervenções ocorreram nos hospitais São Mateus (37), Daher (56), São Francisco (23), HC (21) e Home (6). Os dados foram registrados nessa quinta-feira (6/10).
“A grande reclamação [na Saúde] que temos hoje decorre do tempo da pandemia, quando se acumularam mais de 22 mil cirurgias. Serão mais de 5 mil para ajudar a desafogar essa fila. A gente espera que, o mais rápido possível, consiga por em dia o âmbito das cirurgias no DF”, destacou Ibaneis em agenda de campanha.
O edital do mutirão de cirurgias eletivas prevê a realização de 1,6 mil cirurgias de colecistectomia, 960 de herniorrafia e hernioplastia e 673 histerectomias – totalizando 3.233 procedimentos. Cada processo inclui a realização de cirurgia, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatório.
Os sete hospitais da rede particular selecionados terão 120 dias para a execução das intervenções e receberão conforme o número realizado e a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). As normas foram previstas em edital publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 5 de setembro. Os contratos foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Em paralelo ao mutirão, a Secretaria de Saúde trabalha planos operacionais nos hospitais regionais da rede para a ampliação de cirurgias, priorizando procedimentos oncológicos, além daqueles já judicializados.