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Servidores do HRT encontram escorpião próximo a paciente

De acordo com denúncia dos funcionários a sindicato da categoria, mulher estava de chinelo e por pouco não foi picada

atualizado

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Toninho Tavares/Agência Brasília
escorpião
1 de 1 escorpião - Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Servidores do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) encontraram um escorpião próximo a uma paciente, nesta segunda-feira (26/11). Segundo denúncia do funcionário ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Brasília (SindSaúde), a mulher estava de sandália e por pouco não foi picada.

A última dedetização da unidade ocorreu em maio de 2018. Em novembro, a Secretaria de Saúde (SES) fez a adesão ao contrato de desinsetização para atender toda a rede pública. “A unidade aguarda o início dos serviços previstos no documento, e tem reforçado a limpeza para evitar a presença de insetos que atraiam escorpiões”, reforçou o hospital, em nota.

A SES cita o Manual de Controle de Escorpiões, do Ministério da Saúde, e ressalta que a dedetização de um ambiente para exterminar escorpiões faz os animais saírem de seus esconderijos e ocuparem a superfície, permanecendo vivos.

Picada dentro de hospital
No dia 19 de outubro, uma mulher de 56 anos foi picada por um escorpião amarelo no pronto socorro do Instituto Hospital de Base (IHBDF). Liane Palha Kruel acompanhava a mãe no pronto-socorro da cardiologia, e o animal estava no chão da unidade quando a atacou.

Ela não percebeu a presença do aracnídeo peçonhento e só o viu quando sentiu a dor da ferroada. Segundo Liane, o local estava limpo e o atendimento foi rápido. “O socorro veio imediatamente. Me colocaram em uma ambulância e me levaram para o Hran [Hospital Regional da Asa Norte]. Eu recebi as medicações e pedi para ser liberada”, narra.

Período chuvoso
De acordo com a secretaria, a incidência dos animais peçonhentos costuma aumentar no período chuvoso, devido a fatores como o aumento do volume de água nas galerias pluviais. Assim, os escorpiões “buscam abrigos mais seguros em construções humanas, muitas vezes acessíveis por conta da falta de tela em ralos e janelas, de rodo de vedação nas portas”.

Segundo a nota encaminhada pela SES, o aumento da temperatura na estação chuvosa torna os animais ainda mais ativos.

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