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Gripe matou 37 pessoas no Distrito Federal em 2019

Secretaria de Saúde contabilizou 921 casos da doença só no último ano. Pasta destaca a importância da vacina na prevenção

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
vacina sendo aplicada em braço de paciente
1 de 1 vacina sendo aplicada em braço de paciente - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Balanço epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aponta que 37 brasilienses morreram de gripe em 2019. Segundo o estudo realizado pela pasta, foram 921 casos da doença computados ao longo do ano passado.

A maioria dos registros (545) foram contabilizados entre recém-nascidos. Do total de ocorrências, a maior parte está concentrada na região norte do DF, que abrange Fercal, Sobradinho e Planaltina.

A região teve 209 casos de gripe registrados, sendo 151 deles só em Planaltina. A parte norte da capital, contudo, não foi a com mais fatalidades. A região sudoeste (Águas Claras, Samambaia, Recanto das Emas, Taguatinga e Vicente Pires) lidera a lista, com 11 óbitos.

Ainda de acordo com o estudo, o maior percentual de casos fatais está entre pessoas com idades acima de 60 anos: 13 pacientes mortos. As vítimas fatais da gripe se somam a 44 óbitos de pacientes que morreram após contrair doenças respiratórias em 2019.

No informativo, a pasta volta a defender aos brasilienses que se vacinem contra a influenza. De acordo com a Saúde, a vacina ainda é a “intervenção mais importante para evitar mortes pela doença”.

DF em alerta

O número ainda é menor do que o de pacientes que morreram após contrair dengue no ano passado: 62 vítimas. O valor também foi divulgado em boletim da secretaria.

Segundo o documento, em 2018 foram dois óbitos. O aumento percentual é de 3.000%. Trata-se do maior número de mortes na história do DF, batendo o recorde de 2015, quando 38 brasilienses perderam a vida por causa da doença.

A situação levou o governador Ibaneis Rocha (MDB) a decretar emergência, em janeiro deste ano, por risco de epidemia da doença. Na oportunidade, o chefe do Executivo local assinou um decreto emergencial que deve durar até julho.

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