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PPCub é discutido em audiência pública no Museu Nacional

O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasilia determina o uso e a ocupação da área tombada de Brasília

atualizado

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pilotis
1 de 1 pilotis - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Os princípios conceituais do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasilia (PPCub) foram discutidos em audiência pública promovida pela Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth), no Museu Nacional, na manhã deste sábado (11/2).

Cerca 100 pessoas entre representantes do governo, deputados distritais e a sociedade civil participam da reunião. A proposta determina o uso e a ocupação da área tombada de Brasília, bem como regras para regiões do Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Noroeste.

Entre os temas polêmicos estão as grades nos pilotis de prédios no Cruzeiro, a construção de mais uma quadra no Setor Hoteleiro, próximo ao Eixo Monumental, a revitalização da W3, requalificação urbana das áreas centrais, além de alteração na destinação de áreas.

Debatido desde 2011, o PPCub pretende rever a legislação urbanística e as propostas para o desenvolvimento sustentável do sítio urbano tombado. Em 2015, o governador Rodrigo Rollemberg pediu a retirada da proposta da Câmara Legislativa, atendendo às solicitações de entidades ligadas à preservação de Brasília, que alegavam pouca participação popular no documento.

Segundo o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago Teixeira de Andrade, o evento foi proposto justamente para iniciar o debate de uma nova construção do PPCub com a participação da sociedade civil. “Nesta audiência vamos discutir os capítulos iniciais do novo plano. Os objetivos e as diretrizes gerais, valores e definições que são o cérebro e o coração do PPCub”, explicou.

Ainda de acordo com o secretário, o PPCub tem o papel de instituir a política de preservação global. “Ele dá todos os parâmetros de preservação para coordenar e concatenar com os princípios já tombados pelo Iphan e a inscrição da lista do patrimônio da humanidade que esse ano completa 30 anos”, acrescenta.

Além de um grupo de trabalho com técnicos de diversas áreas da Segeth, foi criada uma câmara técnica com representantes da sociedade civil. O conteúdo de todas as reuniões será colocado na íntegra no site da pasta.

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