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“A corrente quebrou”, diz Sardinha sobre guerra da PCDF com Rollemberg

Representante do Avante foi eleito ao mandato de deputado distrital. Ele é ex-administrador do Cruzeiro e policial civil do DF

atualizado

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Daniel Ferreira / Metrópoles
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1 de 1 sardinha - Foto: Daniel Ferreira / Metrópoles

Policial civil de origem, o deputado distrital eleito Reginaldo Sardinha (Avante) acredita que relação conturbada entre os integrantes da corporação e o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB) sejam resultado da falta de diálogo. Ele chegou a ocupar a Administração do Cruzeiro na gestão socialista, mas reconheceu a falta de atenção do ex-aliado com a categoria e a falta de investimento no combate ao crime.

“O secretário de segurança [Cristiano Sampaio] também pecou por não dialogar. O novo [Anderson Torres] tem sinalizado que fará uma gestão em conjunto”, destacou em entrevista ao Metrópoles nesta quarta-feira (28/11). Segundo ele, há verba disponível para o setor, mas falta empregá-la de forma correta. “Como exigir eficiência das forças de segurança se temos um efetivo igual ao passado? O que temos que fazer é otimizar esse recurso.”

Como uma alternativa para combater a criminalidade, o futuro mandatário defendeu a criação de uma guarda distrital para tratar de ocorrências mais comuns e desafogar o trabalho das polícias do DF. “Também temos que monitorar a cidade com equipamentos mais modernos, instalando câmera com reconhecimento facial, por exemplo. Precisamos traçar a meta e alcançá-la. Para isso, recurso tem”, afirmou.

Sardinha reforçou a promessa de trabalhar pela equiparação salarial entre a Polícia Civil com a Polícia Federal. “Isso vem do nascedouro: as duas nasceram juntas, com as mesmas condições. A gente não pode balizar uma coisa por baixo”, frisou.

Afastado de Rollemberg desde que o partido decidiu apoiar a candidatura de Ibaneis Rocha (MDB), o distrital eleito disse acreditar no nome do emedebista como “melhor opção” para o DF. Sardinha elogiou a formação do futuro secretariado ao pontuar a quantidade de nomes que devem trocar a Esplanada dos Ministérios pela Praça do Buriti a partir de janeiro.

“Ele [Ibaneis] traz pessoas já testadas no Executivo. A gente torce para que Brasília saia da inércia. São profissionais que não conhecem a fundo nossa realidade, mas eram ministros, têm muita experiência e vivem aqui há muito tempo”, garantiu.

Assista:

História
Policial civil desde 1999, Reginaldo Sardinha foi eleito com 6.738. Nascido em Anápolis (GO), o representante do Avante cumprirá seu primeiro mandato na Câmara Legislativa a partir de 1º de janeiro de 2019. Ele já desempenhou diversas funções na Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (FUNAP), foi diretor do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e gerente de Controle e Administração Penitenciária da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF.

Na gestão de Rollemberg, assumiu a Administração Regional do Cruzeiro e do Sudoeste/Octogonal. Uma das suas bandeiras é a batalha judicial pela manutenção das cercas dos prédios residenciais da cidade. “Já me comprometi a fazer uma junção com a próxima bancada federal para manter as grades no Cruzeiro Novo”.

Na campanha deste ano, Sardinha prometeu levar à Câmara Legislativa as pautas da integração do DF às cidades da Região do Entorno e a melhoria na segurança pública. Ele também é defensor do projeto Escola Sem Partido.

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