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GDF não se manifesta sobre morte de aluno da UnB

Já o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), disse que Brasília precisa de soluções para a violência: “Vivemos uma calamidade”

atualizado

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rodrigo rollemberg
1 de 1 rodrigo rollemberg - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Câmara Legislativa do DF vai iniciar um debate sobre a violência em Brasília. Na próxima terça-feira (12/12), será instituído um grupo de trabalho para ouvir sugestões e discutir políticas que tragam mais tranquilidade ao brasiliense. A iniciativa foi impulsionada pela morte do doutorando de física Arlon Fernando da Silva, 29 anos, nas proximidades da Casa, na noite de quinta-feira (7). “Vivemos em uma situação de calamidade pública. Precisamos de alternativas para o cidadão”, afirmou o presidente da Casa, Joe Valle (PDT).

O GDF e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) não se manifestaram sobre a morte do pesquisador Arlon Fernando.

As câmeras de segurança da CLDF filmaram o momento em que Arlon tenta pedir ajuda após ser esfaqueado quatro vezes por um assaltante que roubou sua bicicleta. O estudante da Universidade de Brasília (UnB) cambaleou até cair no canteiro central entre as pistas S1 e N1, em frente à sede do Poder Legislativo e a poucos metros do Palácio do Buriti, onde despacha o governador.

“Foi aqui na Praça dos Três poderes locais. Estamos todos chocados”, afirmou Valle. O presidente lembrou que a Câmara tem deputados ligados à área de segurança pública, como o vice-presidente, Wellington Luiz (PMDB), e o distrital, Cláudio Abrantes (sem partido). “Vamos levar o tema para plenário na terça e, no primeiro semestre do ano que vem, faremos um debate na Câmara em Movimento para falar de segurança pública”, afirmou.

 

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