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Cabos eleitorais de Ibaneis protestam no comitê por falta de pagamento

Os valores variam de R$ 1.450 a R$ 2 mil, de acordo com manifestantes. Coordenação do candidato disse que serviços serão pagos nesta quarta

atualizado

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JP RODRIGUES/ ESPECIAL PARA O METRÓPOLES
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1 de 1 WhatsApp Image 2018-10-03 at 11.30.00 - Foto: JP RODRIGUES/ ESPECIAL PARA O METRÓPOLES

Cerca de 60 cabos eleitorais do candidato ao Palácio do Buriti Ibaneis Rocha (MDB) protestaram nesta quarta-feira (3/10) na porta do comitê do emedebista, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), contra falta de pagamento pelos serviços prestados na campanha. Segundo os apoiadores, o trabalho começou em agosto e nenhum centavo foi liberado desde então. Os valores variam de R$ 1.450 a R$ 2 mil, de acordo com os manifestantes.

Um dos coordenadores da equipe, Wellington Farias, 35 anos, disse que cerca de 150 pessoas estão tendo que tirar dinheiro do próprio bolso para trabalhar. “Não tem um contrato escrito. Combinamos tudo de boca. Às vezes, têm vans que nos buscam nas paradas de ônibus, mas nem sempre. Também não recebemos vale-transporte”, reclamou.

Os apoiadores contaram que ficaram ao lado de fora do local do debate da Rede Globo para prestar apoio a Ibaneis mas também cobrar o emedebista e quase foram atropelados. “Queríamos saber se ele [Ibaneis] tinha conhecimento da nossa situação, mas quase passou o carro em cima da gente”, disse Wellington (veja vídeo abaixo).

 

Segundo Renato Riella, da assessoria do candidato, os pagamentos deveriam ser feitos pelo partido, o MDB. Porém, por falta de uma assinatura, houve o atraso. Os débito começaram a ser quitados no início da tarde desta quarta-feira.

Stefany de Oliveira disse que foi indicada por uma prima. Ela cursa o 7º ano do ensino fundamental de uma escola pública e largou os estudos para trabalhar na campanha. “Sou de uma família de baixa renda. Com esse dinheiro, eu ia ajudar a minha mãe, que passa muita dificuldade”, conta. De acordo com a menina, ela iria receber R$ 1.450.

 

 

Assédio
Outra denúncia feita por militantes femininas é o assédio. “Como eles não pagavam nada, pedi ao menos que me dessem o dinheiro do transporte e da alimentação, e o coordenador da nossa cidade disse que só me pagaria se eu saísse com ele. Não aceitei, me senti um lixo. Eu estava trabalhando honestamente e ele veio com essa conversa. Não foi só comigo”, revelou a autônoma Ana Carolina Medeiros, 21 anos, de Samambaia.

Outros cabos eleitorais disseram que algumas mulheres chegaram a sair com ele em troca dos benefícios. “Ele levava cerca de cinco meninas para passar a noite com ele”, contou a decoradora de festas Mayara Oliveira, 28 anos.

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