metropoles.com

Policial da reserva é encontrado morto em banheiro de batalhão no DF

Segundo relatos, o subtenente Rojas Bonifácio teria tirado a própria vida com uma arma de fogo

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Untitled56
1 de 1 Untitled56 - Foto: Reprodução

Um policial militar da reserva do Distrito Federal foi encontrado morto na tarde desta quinta-feira (28/2) no banheiro do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Ceilândia. Segundo um membro da corporação, que preferiu não se identificar, o subtenente Rojas Bonifácio Rodrigues teria disparado a própria arma contra si.

Segundo os relatos, policiais que estavam no local tiveram de arrombar a porta depois de ouvirem o disparo e observarem a poça de sangue saindo do local. O subtenente estava sem sinais vitais quando os militares entraram no banheiro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas os profissionais não conseguiram reanimar a vítima.

Busque ajuda
O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso, por que é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para que o ato não seja estimulado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.

 

Arte/Metrópoles

 

Disque 188
A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília no qual se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

Compartilhar notícia