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Policial civil do DF usava arma da corporação para roubar celulares

Márcio Gonçalves carregava pistola funcional, distintivo e colete da instituição quando foi preso na companhia de dois comparsas

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Arma de fogo
1 de 1 Arma de fogo - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Um agente da Polícia Civil, com 22 anos de serviço e chefe de plantão da 6ª DP (Paranoá), foi preso em flagrante sob suspeita de praticar roubos à mão armada, na noite de quarta-feira (27/12), no Recanto das Emas. Márcio Gonçalves Dias portava pistola funcional, distintivo e colete da corporação, quando acabou detido com outros dois homens.

Um jovem de 19 anos procurou a 27ª DP (Recanto das Emas) para denunciar três homens que haviam roubado seu telefone celular e fugido em um Hyundai I30 preto. Por volta das 23h40, policiais militares começaram a patrulhar a região e avistaram o carro e os suspeitos.

Durante a abordagem, o policial civil mostrou aos militares a identidade funcional e alegou procurar um grupo de ladrões que teria levado o celular do seu filho. Ao realizar buscas no veículo, a equipe da PM foi surpreendida ao localizar alguns aparelhos telefônicos dentro do carro, além de duas armas de fogo.

 

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Agente da Polícia Civil, de plantão da 6ª DP (Paranoá), foi preso em flagrante sob suspeita de praticar roubos à mão armada

Reconhecimento
O agente da PCDF e os outros dois homens, identificados como Gutembrg Eloi Dantas e Raimundo Valério da Silva Filho, foram levados para a 27ª DP. Além do rapaz que teve o celular roubado, outras três vítimas estiveram na delegacia e reconheceram o policial, entre eles mãe e filho que também tiveram os aparelhos subtraídos na mesma região. Todos foram categóricos em afirmar que Márcio Gonçalves e os comparsas foram os autores do delito. Informaram, ainda, terem visto dois dos suspeitos vestindo colete da Polícia Civil e usando distintivo da corporação.

Uma das vítimas relatou ter recebido ordem para colocar as mãos na cabeça e virar de costas. Um dos bandidos tirou o celular da cintura do rapaz e perguntou se ele tinha a nota fiscal. Apesar da resposta positiva, o policial e os outros dois homens levaram o aparelho.

Os suspeitos devolveram o chip do telefone para a vítima e foram embora. O jovem chegou a implorar pelo objeto, mas foi ignorado. Além do inquérito policial instaurado na unidade policial do Recanto das Emas, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil também abrirá procedimento apuratório para investigar a conduta do agente.

 

 

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