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Polícia investiga violação de túmulos em cemitério do DF

A empresa informou que os furtos ocorreram no fim de 2018, no Gama. As placas estão sendo repostas, mas familiares não foram avisados

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Dia de Finados veio com uma surpresa nada agradável para diversas famílias que foram ao Cemitério do Gama prestar homenagem aos parentes falecidos. Muitos perceberam que faltavam placas de identificação nas sepulturas. A Campo da Esperança, concessionária que toma conta do local, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do DF (PCDF), que investiga o caso.

A empresa informou que os furtos ocorreram no fim de 2018, e as placas estão sendo repostas gradativamente. Porém não há registro desse tipo de crime em 2019 no Cemitério do Gama. As violações do ano passado só foram percebidas agora, quando alguns familiares notaram a falta da lápide.

De acordo com a Campo da Esperança Serviços Ltda, a reposição das placas já está sendo feita pela empresa gestora. “Reforçamos que esta é uma questão de segurança pública e que a concessionária, como uma empresa privada, não tem a competência necessária para combater esses crimes”, informou, em nota.

Segurança

A empresa afirmou que a segurança nos seis cemitérios do DF é feita 24 horas por dia por equipes de seguranças desarmados. O objetivo é prevenir atos criminosos e de vandalismo.

Em resposta sobre o motivo de muitas denúncias surgirem apenas neste ano, a assessoria do cemitério disse que não há o procedimento de avisar à família sobre a ausência da lápide. As orientações passadas pela empresa frisam apenas que os proprietários de sepulturas furtadas devem registrar a ocorrência na administração do cemitério e na delegacia mais próxima.

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