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Polícia apreende menores suspeitos da morte de Maria Eduarda

Menina foi assassinada com tiro na cabeça dentro de casa, em Ceilândia. Disparos teriam como alvo o irmão da vítima

atualizado

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Maria Eduarda2
1 de 1 Maria Eduarda2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Três menores foram apreendidos e são suspeitos de participação na morte de Maria Eduarda Rodrigues, no dia 21 de maio, em Ceilândia. A Polícia Civil do Distrito Federal disse que o trio estava no carro usado no crime.

O alvo seria um dos irmãos da vítima, um adolescente, de 15 anos. Além de Maria Eduarda, Marcos Rodrigues de Amorim, 19, foi atingido com um tiro no joelho. Ele também é irmão da menina.

A polícia ainda procura um adulto foragido, que estaria no veículo. Se trata de Walisson Ferreira da Silva. A criança, de 5 anos, foi atingida por três tiros quando saiu para buscar milho de pipoca. No dia do crime, testemunhas relataram que os autores dos disparos passaram em frente à residência das vítimas em um Voyage preto. Ao avistarem Marcos, começaram a atirar pensando se tratar do irmão.

Segundo apurou o Metrópoles, entre os suspeitos do crime, está um foragido do sistema socioeducativo. A menina é mais uma vítima da disputa de territórios por gangues de Ceilândia. Os grupos atuam entre as quadras QNO 17 e 18. Com a prisão dos líderes adultos, os menores estão em guerra para dominar o espaço.

Ações coordenadas pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) ajudaram a desarticular as gangues. Em abril, por exemplo, uma operação levou grande parte dos criminosos, considerados violentos, para a prisão. Agora, os adolescentes querem ocupar os postos de liderança. Para isso, transformaram a região em um verdadeiro campo de guerra e não se incomodam em cometer barbáries para conquistar os objetivos.

Um desses menores teria fugido de um centro de internação no dia 17 de maio e praticado o chamado “atentado”, que consiste em espancar e torturar um integrante da organização rival. No dia 20, o grupo ao qual a vítima do espancamento pertence reuniu-se e executou, com um tiro na cabeça, um jovem, de 17 anos. Ele estava com a irmã, 12, em uma parada de ônibus na QNO 17.

A resposta veio rápido. Na segunda (21), a casa de Maria Eduarda foi alvo de um ataque a tiros. O auxiliar administrativo Alan Jones Ferreira de Carvalho, 36, tio das vítimas, disse que o sobrinho, 15, teria envolvimento com drogas. “Tentaram matá-lo há cerca de dois meses, aqui mesmo, no quintal. Deram vários tiros, mas felizmente ninguém saiu ferido. Depois disso, ele foi embora e não sabemos onde está”, afirmou.

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O veículo usado por um grupo de adolescentes no crime havia sido roubado minutos antes do homicídio de Maria Eduarda. O carro foi localizado em frente a um mercado da QNO 17 e apreendido. Um suspeito, maior de idade, chegou a ser preso pela Polícia Militar, mas foi liberado visto que não havia ligação direta com o crime.

Maria Eduarda levou três tiros – na cabeça, no tórax e na nádega. Ao ser atingida, caiu no corredor da casa. Foi levada por parentes ao HRC, mas chegou à unidade de saúde sem os sinais vitais.

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