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PMDF rebate acusações de que prisão de Raad Júnior teve cunho político

As críticas à ação da corporação em rodovia perto de Planaltina circulam nas redes sociais e motivaram reação imediata dos militares

atualizado

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raad junior
1 de 1 raad junior - Foto: Divulgação

A Polícia Militar rechaçou as acusações que circulam nas redes sociais sobre uma suposta influência política na abordagem e prisão do candidato a deputado distrital Raad Júnior (PSDB). O caso ocorreu em Planaltina na noite de segunda-feira (10/9), na DF-345.

O jovem político foi detido por porte ilegal de arma de fogo. Pouco depois de a ocorrência policial ser registrada, comentários nas redes sociais acusaram os militares de protagonizar uma ação política para atingir o postulante a uma vaga na Câmara Legislativa.

Nesta quarta-feira (12), a Polícia Militar enviou uma nota à imprensa afirmando que os policiais militares do Tático Operacional Rodoviário (TOR) têm como uma de suas missões o patrulhamento nas rodovias que dão acesso ao DF, sendo este um dos motivos de patrulharem a DF-345.

“O cidadão Raad Júnior estava portando uma arma de fogo de forma irregular e, por isso, foi autuado. Por este motivo, foi dada voz de prisão. No veículo, também havia droga. A PMDF reitera o seu compromisso com a população, combatendo a criminalidade, não importando, para esta finalidade, a posição social do infrator”, destacou a nota.

O carro no qual Raad Júnior estava, na companhia de dois rapazes e uma moça, foi parado em um ponto de bloqueio feito pela Polícia Militar. Durante a abordagem, os militares localizaram quatro munições de calibre .32 no console central do veículo. Os PMs questionaram se havia armas no automóvel e os jovens negaram.

Durante revista no porta-malas do carro, entretanto, foi encontrada uma mochila preta, na qual estava uma pistola .380 com 17 balas e uma arma de ar comprimido conhecida como Airsoft. Inicialmente, Raad Júnior assumiu a propriedade das duas pistolas e da mochila. Após alguns minutos, contudo, ele disse que a arma era do pai e tinha registro.

Ao Metrópoles, o ex-parlamentar explicou que todas as segundas-feiras viaja com a família até a Serra da Mesa para descansar da agenda de campanha do filho. “Nós não cometemos crime algum, na minha concepção foi um erro. Não estávamos armados, bêbados ou fazendo algazarra. O único erro que cometi foi colocar a arma dentro de uma mochila que acabou sendo transportada na mala do carro onde estava o meu filho”, explicou.

Raad ressaltou, ainda, que comprou a pistola há mais de 20 anos e possui porte. “A documentação existe e está em processo de renovação. Meu filho [nem] sequer estava dirigindo o carro e não fazia ideia de que a arma estava na mala. Nesse momento, até me sinto culpado pelo o que está acontecendo”, lamentou.

O candidato a distrital pagou fiança de R$ 1 mil e foi liberado.

 

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