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PCDF vai analisar imagens para descobrir quem baleou menina em Águas Claras

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) também irão analisar o projétil e o local onde a criança andava de patinete quando foi atingida

atualizado

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Reprodução
bala de pistola
1 de 1 bala de pistola - Foto: Reprodução

Investigadores da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) tiveram acesso a imagens gravadas por câmeras de segurança do prédio e das cercanias da quadra de esportes onde uma menina de 10 anos foi alvo de uma bala perdida, nesta quinta-feira (25/06), em Águas Claras. Os policiais vão tentar identificar os prováveis pontos de onde pode ter partido o disparo que atingiu o braço da garota.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) também irão analisar o projétil e o local onde a criança andava de patinete. De acordo com o delegado-chefe da 21ª Delegacia de Polícia, Luiz Alexandre Gratão, as imagens serão analisadas e algumas pessoas, ouvidas.

“Estamos traçando linhas de investigação para tentar definir o caminho que essa bala fez até atingir a vítima. Saber se foi um disparo a esmo, acidental ou intencional já faz parte de outra fase dessa apuração. Pedimos que qualquer pessoa que tenha informações sobre o autor do disparo ligue para o Disque-Denúncia da PCDF, por meio do número 197”, disse.

O Metrópoles publicou, em primeira mão, a história da menina que teve o braço atingido de raspão pelo projétil de uma pistola. Em seguida, a bala caiu no chão (foto em destaque) próximo a ela, ainda incandescente. Em entrevista, o pai da menina, o servidor público Rogers Gonçalves Velloso, 46 anos, contou que estava dentro do condomínio onde mora, na quadra de esportes coberta, acompanhando a filha.

Ela andava de patinete. “Com a quarentena, a administração do prédio destinou horários para que moradores de cada apartamento possam reservar a quadra e descer com as crianças. Isso ocorreu por volta de 10h30”, explicou.

O servidor disse que escutou um forte estampido e, em seguida, a filha começou a pedir por socorro, afirmando que estava sentindo dores no braço. “Quando olhei, o braço dela estava ferido e, no chão, havia um projétil de arma de fogo ainda quente. Por sorte, minha filha foi atingida de raspão e não precisou ser levada para o hospital”, contou.

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Mudança de direção

Rogers suspeita que a bala perdida tenha atingido algum objeto e mudado de rota antes de acertar o braço de sua filha.

“Minha suposição é de que o projétil tenha acertado algum objeto de metal ou algo parecido e perdido força, além de ter mudado de direção. Acho isso porque o projétil estava deformado, torto, como se tivesse atingido algo com muita violência, e não foi o braço da minha filha”, analisou.

O servidor público contou que ficou desesperado quando percebeu que o braço da filha havia sido alvo de um disparo de arma de fogo. “Eu não consegui identificar de onde veio o tiro, mas comecei a gritar sem direção, chamando a pessoa de covarde. Apenas uma perícia e o trabalho da polícia para tentar identificar o autor do disparo”, desabafou.

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