Pais sobre nova suspensão de retorno nas escolas privadas do DF: “Angústia”
Dona de colégio também diz que todos investiram muito dinheiro para se preparar diante da Covid-19. Ela mesma gastou R$ 80 mil
atualizado

A decisão da Justiça que suspendeu pela segunda vez a retomada das aulas presenciais nas escolas particulares do DF não agradou a Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino (Aspa-DF). A entidade, que evita se posiciona a favor ou contra a retomada das atividades, pede que o governo do Distrito Federal conduza a situação para a tomada de uma solução definitiva.
O presidente da associação, Alexandre Veloso, comentou que o maior problema está na falta de gestão do tema. “Existe um vácuo no condução desse retorno das aulas”, afirma o mandatário. “A gente está vendo que a indecisão traz mais insegurança, angústia e preocupação para os pais. Eles ficam sem saber em quem acreditar”, preocupa-se.
Nesta sexta-feira (7/8), professores, pais de alunos e donos de escolas privadas de ensino infantil do Distrito Federal promoveram uma carreata na área central de Brasília. O grupo pediu o retorno das aulas presenciais na capital federal.

Participantes cobram reabertura de escolas privadas no DF Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Organização acredita que 200 famílias aderiram ao protesto Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Carreata terminou perto do Congresso Nacional Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Pais, donos de escola e trabalhadores da educação privada cobram fim da interferência da Justiça sobre funcionamento das unidades de ensino durante a pandemia Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Carreata pelo Eixo Monumental Jacqueline LIsboa/Metrópoles

Educadores cobraram retorno das atividades presenciais: sindicato da categoria é contra Jacqueline LIsboa/Metrópoles

Manifestante com apito: buzinaço e apitaço pela reabertura das escolas Jacqueline LIsboa/Metrópoles

Carro de som puxou o comboio Jacqueline LIsboa/Metrópoles

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Katharine Bernardes, educadora e organizadora da carreata Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles


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Iris Medeiros e Rodrigo Hamati Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Em agosto, alguns pais e professores fizeram carreata para a volta presencial de aulas nas escolas particulares Jacqueline LIsboa/Metrópoles

Cinthia Fernanda Nunes, coordenadora pedagógica, esteve no protesto Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

O grupo reclama da falta de voz à comunidade acadêmica na hora de decidir pelo retorno ou não das aulas Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Pais, professores e funcionários das escolas se reuniram Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Concentracão da carreata de professores e alunos de escola infantil a favor de volta as aulas presenciais. Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Faixas e um carro de som foram utilizados para chamar a atenção dos poderes públicos Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Veloso entende a apreensão com o retorno neste momento, uma vez que o DF está no pico na pandemia do novo coronavírus.
“Estamos passando por um momento delicado, mas o GDF tem que ser o responsável perante toda a comunidade escolar e dizer se é possível retornar agora”, demanda.
Além disso, o presidente também pede por um controle rigoroso nesse retorno, com acompanhamento do número de casos da Covid-19 entre nas escolas, citando até a possibilidade de retroceder quanto às aulas presenciais. “A liberdade de abrir ou não é o que defendemos”, frisa.
Investimento das escolas
Katherine Bernardes, gestora de escola de educação infantil do DF e organizadora de carreata em prol à reabertura das escolas realizada na quarta-feira da semana passada (28/7), se mostrou bastante frustrada com a nova suspensão. “Agora, não tem o que fazer”, afirmou Bernardes.

Alunos da rede pública agora farão prova para avaliar prejuízos da pandemia Rafaela Felicciano/Metrópoles

Alunos voltam a ter a carga horária normal, de cinco horas, nas escolas regulares Rafaela Felicciano/Metrópoles

Associação diz que pais de alunos se sentem inseguros com a decisão Rafaela Felicciano/Metrópoles

Aulas voltam na rede pública com 44% das crianças vacinadas no DF Rafaela Felicciano/Metrópoles

As escolas adotaram protocolos de segurança, como o reforço na limpeza Rafaela Felicciano/Metrópoles
Na escola dela, localizada no Park Way, Bernardes afirma ter investido um bom dinheiro para seguir as orientações estabelecidas pelo governo local.
“Investimos mais de R$ 80 mil em testagem, equipamentos de proteção individual (EPIs), material de limpeza e reorganização das salas de aula. Havia, por exemplo, carteiras conjuntas e tivemos que mudar para mesas individuais”, estima. “De todas as escolas que conhecemos, com certeza passa de R$ 1 milhão investido. Metade disso será perdido”, protesta.