Pacientes do DF enfrentam dificuldade para fazer teste de Covid e H3N2
Segundo denúncias, haveria limitação no número de kits para testagem disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal
atualizado
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Pacientes com sintomas gripais relatam dificuldades para fazer testes da Covid-19 e da gripe H3N2 na rede pública do Distrito Federal. As pessoas voltam para a casa sem atendimento e diagnóstico.
Pacientes denunciam dificuldade para fazer teste de Covid
Pacientes enfrentam filas em diversas unidades do DF, a exemplo da UBS 15 de Ceilândia Material cedido ao Metrópoles
Pacientes denunciam dificuldade para fazer teste de Covid
Na UBS de Ceilândia, pacientes fizeram fila para fazer testes Material cedido ao Metrópoles
Pacientes denunciam dificuldade para fazer teste de Covid
Pandemia inicia novo período delicado com a chegada da variante Ômicron Rafaela Felicciano/Metrópoles
Após as festas de Ano-Novo, a taxa de transmissão do novo coronavírus bateu a marca de 1,12. A cada 100 infectados, outros 112 também são atingidos pela doença. O DF registrou 26 casos de coinfecção de influenza e Covid-19.
Inicialmente, o diagnóstico estaria disponível nas unidades básicas de saúde, na Rodoviária do Plano Piloto e no Aeroporto Internacional de Brasília,.
No entanto, segundo relatos da população, a testagem está disponível apenas nas unidades de referência da residência do paciente, no começo da manhã e no início da tarde. Além disso, haveria limite de testes por dia.
Sem testes
Na terça-feira (4/1), o Metrópoles visitou a UBS da Asa Sul. Às 16h, profissionais de saúde informaram que os testes haviam sido encerrados.
Na manhã de quarta-feira (5/1), às 9h30, a reportagem passou pela UBS 1 do Guará. A unidade abriu às 8h. De acordo com uma enfermeira, a unidade tinha atingido o limite de pessoas para testes.
A equipe seguiu para a UBS 4 do Guará, situada no Lúcio Costa. Às 9h40, a equipe da unidade informou que não havia mais testes disponíveis.
Confusão
Nas três UBS, havia fila de pacientes. A maioria estava confusa e preocupada, especialmente pelo o novo avanço da pandemia com a chegada da variante Ômicron e com o surgimento da nova gripe H3N2.
Segundo Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas (Sindlab-DF), houve aumento de 50% no número de testes na comparação com o começo de dezembro de 2021.
Outro lado
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde sobre a questão. O espaço está aberto para manifestações da pasta.
