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Número de detentos com coronavírus na Papuda salta de 14 para 20

São seis presos a mais em relação ao balanço divulgado nesse sábado (11/04). A quantidade de servidores infectados permanece em 20

atualizado

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Subiu para 20 o número de presos no Complexo Penitenciário da Papuda infectados pelo novo coronavírus. Até sábado (11/04), eram 14 detentos contaminados. O presídio registrou também 20 servidores com testes positivos para a Covid-19.

Por esse motivo, há urgência na construção do Hospital de Campanha – que será erguido dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP). As instalações já foram vistoriadas e aprovadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

A obra deve durar 10 dias. Segundo informação da pasta de Saúde, a estrutura terá 10 leitos com suporte de ventilação mecânica e 30 de retaguarda para internação. “O Hospital de Campanha visa reforçar a estrutura de saúde já existente no complexo e dar suporte para quaisquer necessidades que possam surgir”, destacou a secretaria.

Testes rápidos

Na quinta-feira (10/04), foi iniciada a aplicação de testes rápidos nas penitenciárias do Distrito Federal. Como mostrado pelo Metrópoles durante a semana, entidades de direitos humanos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Câmara Legislativa local estão preocupadas com a disseminação da doença nas cadeias do DF.

Mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, não há qualquer caso grave dentro do sistema prisional, tanto de detentos quanto de agentes.

Os presos que apresentam sintomas passam por triagem e são isolados. Da mesma forma, os que ingressam no sistema prisional são colocados, antes, em quarentena de 14 dias. Para os idosos, foi separada uma ala específica, onde as celas são abertas para ventilação desde a hora do café da manhã até as 17h.

São mais de 17 mil detentos no Complexo Penitenciário da Papuda. Na tentativa de impedir o avanço do coronavírus nas cadeias e distensionar o sistema prisional, a Vara de Execuções Penais (VEP-DF), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), estabeleceu critérios para liberação de presos: a progressão regular de regime, ou seja, que já liberaria os detentos para voltar a suas respectivas residências por terem cumprido a pena; e a progressão antecipada, motivada pelo avanço da doença no DF.

A vara acolheu parcialmente pedido da Defensoria Pública para conceder prisão domiciliar antecipada aos presos que teriam esse regime alcançado nos próximos 120 dias. A intenção é evitar a infecção por coronavírus em pessoas saudáveis que cumprem pena, tendo em vista que os apenados do regime semiaberto já tinham contato com o mundo externo e poderiam estar infectados.

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