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Nomes da cultura brasiliense tomam posse no Instituto Histórico e Geográfico do DF

Moema São Thiago e Nicolas Behr tomaram posse como acadêmicos no IHGDF pela relevância política e literária para a cultura do DF

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1 de 1 ihgdf11 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Na promessa de aproximar o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal a vetores da cultura brasiliense, Moema São Thiago e Nicolas Behr tomaram posse como acadêmicos no IHGDF nesta quarta-feira (24/5).

Moema e Nicolas são pessoas conhecidas na história do DF por motivos diferentes. A trajetória de Moema é no ativismo político, sendo uma ex-guerrilheria e uma das fundadoras do Partido da Social Democracia do Brasil (PSDB).

A relevância de Nicolas para o DF se destaca nas poesias sobre Brasília. O escritor foi um dos precursores do movimento cultural nos anos 1970 e 1980.

“É uma oportunidade de poder contribuir com todas e assim com essa tão essencial instituição cultural”, declarou Moema, em solenidade de posse, na noite desta quarta-feira (24/5). Ela assume a cadeira número 77, com Luís Carlos Prestes como patrono.

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Em discurso, a ativista destacou a própria trajetória política contra a repressão durante a ditadura militar – período que durou 21 anos –, fazendo referência também à história de Prestes pela democracia.

“Guardo-o em meu coração, com muito respeito, porque considero companheiro de uma mesma luta, em períodos históricos coincidentes e outros, não. Prestes era da Aliança Nacional Libertadora e eu, três décadas mais tarde, fiz parte da Ação Libertadora Nacional, organizações que pregavam a democracia em períodos difíceis da vida política nacional”, destacou Moema, que chegou a ser a segunda deputada mais votada no Brasil para a elaboração da constituinte de 1988.

Após o discurso da personalidade política, o poeta Nicolas iniciou as palavras com foco na literatura e em valorização do patrono André Marlaux. “Acredito que como membro-efetivo posso ajudar ainda mais na defesa de Brasília, esta cidade-símbolo, fruto da audácia e da coragem, Patrimônio Cultural da Humanidade”, destacou o poeta.

“Aqui no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal poderei conviver com pessoas que compartilham comigo o amor por Brasília e estou certo que aprenderei muito”, concluiu.

A entidade conta com 120 membros e cada um tem um patrono correspondente a sua história. Atualmente, o presidente do instituto é Paulo Castelo Branco. Desde a fundação, em 1964, o espaço recolhe material histórico referente à região Centro-Oeste, com ênfase à História do Brasil. O foco também é na formação das populações regionais do Centro-Oeste, o que o torna uma repositório e guardião da História e memória da capital.

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