metropoles.com

No DF, 145 pessoas tomaram doses de vacinas diferentes contra Covid-19

Ministério da Saúde recomenda acompanhamento de casos por 30 dias, para verificar o desenvolvimento de eventos adversos e falhas

atualizado

Compartilhar notícia

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
São Paulo começará a oferecer na quinta-feira (18/11) as doses de reforço da vacina contra Covid-19 para os maiores de 18 anos
1 de 1 São Paulo começará a oferecer na quinta-feira (18/11) as doses de reforço da vacina contra Covid-19 para os maiores de 18 anos - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Um levantamento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) aponta que, na capital federal, 145 pessoas tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 de uma marca diferente da primeira aplicação. Os dados são do e-SUS Notifica e constam no 25º boletim informativo sobre a imunização, com os dados referentes ao período até 25 de julho.

O documento mostra que também houve problema em relação ao prazo para aplicação das doses. Houve 11 ocorrências nas quais esse intervalo foi inferior a 14 dias; nesses casos, a segunda dose é considerada inválida. Por isso, quem recebeu as duas aplicações com um intervalo menor que 14 dias não é considerado imunizado, mas também não se recomenda a administração de doses adicionais do fármaco contra Covid-19.

Ainda não existe consenso sobre o que fazer quando são inoculadas doses de vacinas de fabricantes diferentes. A orientação do Ministério da Saúde (MS) é que a unidade da Federação ou município notifique os casos como um erro de imunização e acompanhe por 30 dias o desenvolvimento de eventos adversos e falhas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que não existe uma comprovação da completa imunização quando acontece a mistura de fórmulas. Em documento, o órgão alerta que “não há dados que sustentem que a troca de fabricantes de vacinas entre a primeira e a segunda dose produza resposta imune ao SARS-Cov-2”.

Das vacinas com duas doses aplicadas atualmente no DF, a Coronavac, do Instituto Butantan, exige intervalo de até 28 dias entre as inoculações. Já a Oxford/AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, prevê a aplicação da segunda dose em até 90 dias. A Pfizer tem hiato de 12 semanas (84 dias) entre as doses, mas o MS estuda diminuir o prazo para 21 dias.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?