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No aniversário de Brasília, Ibaneis reinaugura Museu do Catetinho

Museu passou por pinturas externa e interna do Palácio de Tábuas, Anexo e Sede Administrativa

atualizado

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Renato Alves/ Agência Brasília
Ibaneis reinaugura o Catetinho
1 de 1 Ibaneis reinaugura o Catetinho - Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Na comemoração do aniversário de 62 anos de Brasília, celebrado nesta quinta-feira (21/4), o governador Ibaneis Rocha (MDB) reabriu o Museu do Catetinho. Na ocasião, o chefe do Executivo local destacou que a criação da capital representa o sonho de todos os brasileiros. “A ideia da criação de Brasília é a superação. A superação dos desafios. A superação da Covid”, afirmou o governador. “Para nós é um dia de muita alegria. Brasília nasce novamente nesse aniversário de 62 anos”, assinalou.

Na avaliação de Ibaneis, os brasilienses começam a superar a pandemia, mas enfrentam novos desafios, a exemplo do avanço da pobreza na capital. “Eu venho trabalhando muito nesse sentido, de focar na área social. Nós temos que ter a retomada do emprego, o que já vem acontecendo na nossa cidade. Nós temos que ter as obras sendo entregues, para que a gente melhore a infraestrutura da cidade”, comentou.

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Segundo o chefe do Palácio do Buriti, Brasília agora precisa pensar o futuro. “Nós temos que ter um olhar para o futuro. Brasília ainda precisa de muita coisa. Muita coisa se transformou ao longo desses 62 anos. E nós temos que entender esse movimento de renovação, de superação. Para que a gente possa alcançar e superar todos esses obstáculos que ainda existem no desenvolvimento da nossa cidade”, argumentou.

“Então é um momento de se olhar para trás para ver tudo que já foi feito e ter um olhar para o futuro, para as melhorias que são necessárias”, ponderou.

O governador reabriu o Museu do Catetinho para visitas da população. Durante o evento Ibaneis recebeu a Medalha de Mérito Cultural Seu Teodoro. A honraria também foi concedida para o vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), e para o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, assim como outras personalidades com papel determinante para a preservação e desenvolvimento da cultura do DF.

“O Catetinho é espaço símbolo de toda a jornada de criação de Brasília. É uma preciosidade para o mundo”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Localizado na região administrativa do Park Way, com acesso novo e sinalizado via Brasília Country Club, o Museu do Catetinho passou por pinturas externa e interna do Palácio de Tábuas, Anexo e Sede Administrativa. Essa ação se deu depois da limpeza de forros e da troca das peças de ipê comprometidas. Orifícios na estrutura receberam tela e espuma para evitar entrada de insetos e outros animais.

O piso de cimento do pilotis foi recomposto. Banheiros históricos receberam limpeza dos revestimentos. Cera acumulada nos pisos foi removida. Vigas e pilastras ganharam verniz novo.

O Catetinho está plantado numa espécie de santuário ecológico, na Área de Proteção Ambiental das Bacias do Gama e Cabeça de Veado e na Área de Proteção de Mananciais Catetinho. A beleza que cerca o local e inspirou Tom Jobim e Vinícius de Morais a compor Água de beber (1960) – quando deram com um olho d’água local durante estada a convite de JK para que compusessem Sinfonia da Alvorada (mesmo ano) – também guarda ameaças ao patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1959.

Cupins, brocas e outros insetos xilófagos (que se alimentam de madeira) encontram no Palácio de Tábuas um convidativo repasto. Esse ambiente obrigou a Gerência de Conservação e Restauro a recorrer a tintas com alta resistência às ações climáticas e que contêm fórmula fungicida moderna e de efeito prolongado, além de resinas que repelem água e evitam o empenamento da madeira.

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