Suspeito de ajudar terrorista está foragido por tentar invadir a PF
Além de Alan Rodrigues, que teria contribuído com tentativa de atentado perto do aeroporto, polícia também procura por Ricardo Yukio Aoyama
atualizado
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Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32 anos, suspeito de participar da tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, no último sábado (24/12), também está entre os alvos da Operação Nero, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) junto á Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira (29/12).
O investigado teria tentado invadir a sede da PF durante os atos de vandalismo que espalharam terror no centro da capital do país, em 12 de dezembro. Alan Diego está foragido.
Além de Alan Rodrigues, a coluna Na Mira apurou que policiais também procuram por Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos. Na casa dele, em Rondônia, a PF apreendeu uma pistola, quatro carregadores e diversas balas.
Até a última atualização desta reportagem, três pessoas haviam sido detidas na Operação: Klio Hirano, em Brasília; Átila Reginaldo Franco de Melo, em São Gonçalo (RJ); e Joel Pires Santana, em Rondônia.
Veja quem são os alvos divulgados até o momento:

Bolsonarista Klio Hirano, 40 anos, é uma das detidas na Operação Nero Reprodução/Instagram

Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia Material cedido ao Metrópoles

Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília Material cedido ao Metrópoles
Bomba
O nome de Alan Diego foi mencionado por George Washignton de Oliveira Sousa, preso pela tentativa de atentado. O empresário bolsonarista afirmou que o conhecido havia colaborado com a ação e que estaria acampado no QG do Exército.
No Instagram, Alan Diego compartilha registros de participações em manifestações contra o resultado das Eleições de 2022.
Veja fotos do suspeito:

Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles

Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília Reprodução/Instagram

O suspeito posta fotos com bolsonaristas, como o deputado federal eleito Hélio Negão Reprodução/Instagram

Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles

Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles

O ponto principal onde o homem ficava era em frente ao Palácio do Alvorada Reprodução/Instagram
Natural de Comodoro (MT), Alan Diego é manifestante da extrema direita. Nas redes sociais, declara-se bolsonarista, publica fotos com políticos e ostenta armas. Também foi candidato a vereador pelo Partido Social Democrático (PSD), em 2016.
Operação Nero
As equipes da PCDF e da PF cumprem 32 mandados de busca, apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além do DF, as ações ocorrem simultaneamente em Rondônia, São Paulo, Tocantins, no Ceará, Mato Grosso, Pará e no Rio de Janeiro.

Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF Matheus Veloso/Metrópoles

Botijões de gás espalhados em pista Matheus Veloso/Metrópoles

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal Matheus Veloso/Metrópoles

Ao menos cinco ônibus foram queimados Matheus Veloso/Metrópoles

Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones Matheus Veloso/Metrópoles

A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado Matheus Veloso/Metrópoles

Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles

Letreiro de ônibus Matheus Veloso/Metrópoles

Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles

Vidro quebrado em loja de shopping Matheus Veloso/Metrópoles

Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF Matheus Veloso/Metrópoles

Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles
As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque, em 12 de dezembro. Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo.

Manifestantes sentam no chão, na via W3 Norte, e pedem presidente Bolsonaro Vinícius Schmidt/Metrópoles

Idosa se ajoelha no chão Matheus Veloso/Metrópoles

Eles cantaram o Hino Nacional Vinícius Schmidt/Metrópoles

O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte Matheus Veloso/Metrópoles

Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha Matheus Veloso/Metrópoles

Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília Matheus Veloso/Metrópoles

O trânsito de veículos na área central foi bloqueado Matheus Veloso/Metrópoles

Segundo nota da SSP-DF, a Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário Matheus Veloso/Metrópoles

O futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, convocou uma coletiva de imprensa no CCBB Matheus Veloso/Metrópoles

“Este é um momento delicado e que exige bom senso de todos os envolvidos no intuito de cumprir a lei, manter a ordem e garantir a segurança das pessoas”, afirmou Anderson Torres à coluna Grande Angular Matheus Veloso/Metrópoles

A revolta começou após a Polícia Federal (PF) ter prendido o indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, o Tserere Xavante Vinícius Schmidt/Metrópoles

Os manifestantes depredaram uma unidade do McDonald’s e carros estacionados no Setor Hoteleiro Norte (SHN) foram depredados Vinícius Schmidt/Metrópoles
Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas chegam a 34 anos de prisão.