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Políticos são alvos de operação da PF contra invasão de terras da União

Policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Ponta Porã (MS) e em residências de alvos da operação

atualizado

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PF/Divulgação
Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (7/3), operação para reprimir crimes de invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa, tráfico de influência, falsidade documental e estelionato. As apurações envolvem vereador, ex-vereador e assessores parlamentares da Câmara Municipal de Ponta Porã (MS).

As investigações começaram após fiscalização da Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU-MS) — vinculada ao Ministério da Economia —, na qual se constataram ocupações irregulares de imóveis da União, no município de Ponta Porã.

Policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal da cidade e em residências de alvos da operação.

Além disso, cumpriram medidas cautelares de suspensão do exercício da função parlamentar por 180 dias e de proibição do contato e da aproximação de um dos investigados com servidores da SPU-MS.

A operação, batizada de Bárbaros, contou com 40 policiais federais, das delegacias de Ponta Porã, Campo Grande e Dourados (MS), além da participação de integrantes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da PF em Mato Grosso do Sul.

Bárbaros

O nome da operação remonta à época do Império Romano, em que os povos denominados “bárbaros” não falavam o idioma nem compartilhavam da mesma cultura ou modo de organização da sociedade grega.

Os povos “bárbaros” habitavam o norte da Europa, em uma região conhecida como Germânia. A partir do século 3 depois de Cristo, começaram a migrar e invadir as terras do Império Romano do Ocidente.

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