metropoles.com

PF prende correspondente bancário da Caixa por fraude de R$ 1,2 milhão

O homem é investigado por abrir 12 contas bancárias em nome de idosos, sem o consentimento deles, atuando com outro gerente da Caixa

atualizado

Compartilhar notícia

Rovena Rosa/agência brasil
rr_pf_sede_pt_foto_rovena_rosa00223062016-kjrd-u20826757273tlf-1024x678gp-web
1 de 1 rr_pf_sede_pt_foto_rovena_rosa00223062016-kjrd-u20826757273tlf-1024x678gp-web - Foto: Rovena Rosa/agência brasil

A Polícia Federal (PF) prendeu, na tarde desta quinta-feira (3/8), um correspondente bancário envolvido em um esquema fraudulento contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e terceiros. O suspeito é apontado como o responsável por causar um prejuízo estimado em cerca de R$ 1,2 milhão.

Os policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, contra o suspeito. Recentemente, ele já havia deixado o Rio na tentativa de fugir, mas foi localizado e preso no Recife, em Pernambuco.

A ação é desdobramento das investigações que tiveram início em 2022, após uma notícia-crime ser apresentada por uma das vítimas e pela própria CEF. Na ocasião, o preso abriu 12 contas bancárias em nome de idosos, em sua maioria aposentados, sem o consentimento deles, atuando em conjunto com um gerente de uma agência no Rio de Janeiro, que atualmente está foragido.

De acordo com as investigações, as contas foram criadas utilizando o documento de identidade das vítimas, além de comprovante de residência, e-mail e telefone com informações do preso para a abertura das contas. Com isso, o correspondente bancário realizou diversos empréstimos, transferiu os valores para sua conta pessoal, usou cartões de crédito e fez uso do cheque especial em nome das vítimas.

Para aumentar as linhas de crédito, o gerente da agência cadastrou rendas mensais fictícias, que variavam entre R$20 mil e R$90 mil, ao cadastrar as vítimas como servidores públicos federais, ainda que não o fossem visto que suas rendas variavam entre um e cinco salários mínimos. O gerente foi demitido pela Caixa Econômica Federal após os fatos virem à tona.

Entre as vítimas há uma diarista e um funcionário de condomínio residencial, cujas rendas mensais aproximadas eram de dois salários mínimos, mas foram cadastrados respectivamente com rendas de R$25.857,90 e R$88.987,25.

Para a PF, destaca-se também a falta de proporcionalidade nas concessões, uma vez que clientes sem histórico de relacionamento com a Caixa receberam valores expressivos de limites de cheque especial, média de 70 mil e 80 mil reais, e cartões de crédito, baseados na falsa comprovação de renda.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário e peculato digital, além de outros delitos que possam surgir no decorrer da investigação. Somadas, as penas máximas dos crimes ultrapassam os 18 anos de reclusão.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?