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PF prende suspeitos de organizar e financiar ato terrorista em Brasília

Equipes cumprem três mandados de prisão temporária, além de cinco de busca e apreensão. Ordens partiram da Justiça Federal no Rio de Janeiro

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia - Metrópoles
1 de 1 Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) deflagrou operação, na manhã desta segunda-feira (16/1), para prender três pessoas suspeitas de liderar e financiar atos terroristas praticados por extremistas após o resultado do segundo turno das eleições de 2022 — inclusive o do último dia 8, contra as sedes dos Três Poderes.

A Operação Ulysses foi deflagrada no Rio de Janeiro, e os alvos não tiveram os nomes divulgados. Até o momento, a PF prendeu dois deles no estado. A coluna Na Mira apurou que o primeiro detido é o subtenente dos bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior. A segunda é uma mulher de 48 anos, que não teve a identidade revelada. A corporação apreendeu, ainda, celulares, computadores e documentos.

Os policiais cumprem três mandados de prisão temporária, bem como cinco de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal no Rio de Janeiro.

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A apuração teve início para identificar lideranças responsáveis por bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes (RJ), organizar manifestações em frente a quartéis do Exército na cidade, bem como planejar e financiar atos que levaram aos atentados contra as instituições democráticas, em 8 de janeiro.

Posteriormente, os investigadores conseguiram provas capazes de vincular os suspeitos à organização e liderança dos eventos.

Com o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (16/1), os policiais pretendem identificar outros envolvidos nas ações terroristas.

Os alvos podem responder pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.

Desde a divulgação do resultado das urnas, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrota de Jair Bolsonaro (PL), extremistas apoiadores do ex-presidente bloquearam rodovias e ocuparam as portas de quartéis-generais do Exército em todo o país.

Em 8 de janeiro último, eles invadiram as sedes dos Três Poderes e destruíram tudo o que viram pela frente. Após os atos terroristas, o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por 90 dias, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de omissão.

A Corte também afastou a cúpula da Segurança Pública do DF, e Lula nomeou um interventor federal. O ex-secretário da pasta Anderson Torres foi preso após os atos terroristas.

Ele cumpre prisão preventiva no 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará 2, até que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decida onde ele deverá cumprir a decisão judicial.

Confira imagens do ato terrorista de 8 de janeiro de 2023:

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