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PF faz operação no DF contra advogado e desembargador suspeitos de vender sentenças a traficantes

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (14/3) em Brasília, Belo Horizonte e São Luís

atualizado

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1 de 1 operação-habeas-pater-pf-advogado-desembargador-escritório-asa-norte - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (14/3), a Operação Habeas Pater, para combater crimes de corrupção ativa e passiva. A PF faz buscas em um escritório de advocacia na Asa Norte, área nobre de Brasília. Até o momento, as equipes apreenderam dinheiro em endereços ligados aos investigados.

Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar o suposto envolvimento de um desembargador federal e seu filho, advogado, suspeitos de terem ligação com investigados da Operação Flight Level II, também deflagrada nesta terça pela Polícia Federal.

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Operação Habeas Pater combate crimes de corrupção ativa e passiva
O advogado Ravik de Barros Bello Ribeiro é filho de desembargador federal
Desembargador federal Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho atua no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1)
Mandados de busca e apreensão partiram do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Buscas em escritório de advogado investigado na Operação Habeas Pater, na Asa Norte
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Equipes apreenderam dinheiro em endereços ligados aos investigados

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Operação Habeas Pater combate crimes de corrupção ativa e passiva

Divulgação/DPF
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O advogado Ravik de Barros Bello Ribeiro é filho de desembargador federal

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Desembargador federal Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho atua no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1)

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Mandados de busca e apreensão partiram do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

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Buscas em escritório de advogado investigado na Operação Habeas Pater, na Asa Norte

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Trata-se do advogado Ravik de Barros Bello Ribeiro, filho do desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Eles são suspeitos de vender sentenças para traficantes. Caso pai e filho venham a responder pelos crimes, poderão ser condenados a até 12 anos de prisão.

Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Brasília; sete em Belo Horizonte, capital mineira; e um em São Luís, no Maranhão.

Veja mais imagens da Operação Habeas Pater:

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Investigados são suspeitos de vender sentenças para traficantes
Caso pai e filho respondam pelos crimes, podem ser condenados a até 12 anos de prisão
Buscas em edifício onde fica escritório de advocacia, na Asa Norte
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Equipes cumprem nove mandados de busca e apreensão em Brasília, sete em Belo Horizonte e um em São Luís

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Investigados são suspeitos de vender sentenças para traficantes

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Caso pai e filho respondam pelos crimes, podem ser condenados a até 12 anos de prisão

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Buscas em edifício onde fica escritório de advocacia, na Asa Norte

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Operação Flight Level II

Também nesta terça, a PF deflagrou outra operação que investiga crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que os envolvidos na primeira fase da operação seriam uma “célula” de uma organização criminosa maior voltada ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes financeiros.

Foram identificadas aquisições de imóveis, veículos de luxo, joias e criptoativos, sem que os rendimentos declarados fossem suficientes para justificar o acréscimo patrimonial no período.

Estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e região metropolitana, e nas cidades de São Paulo e Florianópolis, além de cinco mandados de prisão preventiva; cinco de temporária; 17 mandados de sequestro de veículos e de sete imóveis, bem como o bloqueio de contas bancárias e criptoativos de 34 pessoas físicas e jurídicas.

Participam do cumprimento dos mandados 120 policiais federais e 12 integrantes da Receita Federal. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem chegar a 38 anos de reclusão.

Outro lado
A reportagem tentou contato com o escritório de Ravik de Barros Bello Ribeiro, que informou que não ira se manifestar. O espaço segue aberto.

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