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Fotos: saiba quem é o cão Pipoca, pivô de briga no Sudoeste

Desde 2019, dono de cachorro é alvo de diversas ocorrências policiais por causa do comportamento agressivo de ambos

atualizado

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Pivô de um episódio lamentável de violência contra a mulher, o cão da raça coton de tulear chamado Pipoca (foto em destaque) tem perfil no Instagram. Na página, o cão aparece em locais abertos sem coleira ou focinheira. Também há vídeos do animal andando no banco da frente do carro.

Desde 2019, o dono do cão, o advogado Cledmylson Lhayr Feydit Ferreira, 60 anos, é alvo de diversas ocorrências policiais, a maioria devido ao comportamento agressivo do cachorro e do tutor.

Nas redes sociais, Pipoca “posta” fotos e vídeos chamando Cledmylson de “mordomo”. O pet aparece passeando no lago e cercado de carros importados e até mesmo ao lado de uma aeronave.

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A última confusão envolvendo a dupla resultou na detenção de Cledmylson Ferreira. O homem agrediu uma mulher, também advogada, após ser repreendido por andar com o cão sem focinheira.

Giselle Piza, 39, afirmou que Cledmylson Ferreira estava com Pipoca solto em um estacionamento da área nobre do Distrito Federal na tarde dessa segunda-feira (20). Dona de um shih-tzu, ela alertou o homem sobre o risco de haver ataque, já que o pet dele é bem maior e estava sem focinheira. A advogada, então, chamou a polícia.

Cledmylson tentou fugir e Giselle pegou o celular para fotografar a placa do carro dele. Ao ver que a mulher estava gravando, o advogado tomou o celular das mãos dela e a agrediu. A confusão foi registrada por pessoas que passavam no local. Confira:

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Dupla do barulho

Em fevereiro deste ano, Cledmylson foi denunciado por um policial após acidente de trânsito. De acordo com a ocorrência registrada da 5ª Delegacia de Polícia (área central), o advogado dirigia com o braço para fora do veículo. O cão do suspeito também estava pendurado na janela. Com a visão do retrovisor comprometida, o advogado teria fechado o carro do policial e fugido.

Em novembro do ano passado, o advogado foi denunciado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I), na Asa Sul, por lesão corporal e injúria racial. De acordo com a vítima, uma mulher de 55 anos, ela estava com um grupo de sete pessoas, na entrequadra QRSW 2/3, com os seus respectivos cachorros, quando Pipoca, sem coleira e longe do tutor, se aproximou e começou a tentar mordê-la.

A vítima detalhou que o animal ficou rodeando e tentando avançar por cerca de uma hora. Quando o dono do cachorro chegou, disse que o cão estava agressivo porque as vítimas eram “feias” e que estava tentando morder porque a mulher estava com a “namorada”. O advogado, segundo a vítima, teria ofendido a sua amiga dizendo que ela era “bandida” porque é “negra”. Durante a discussão, o suspeito viu que a mulher estava gravando e a derrubou. A vítima ficou com lesões no pescoço e na cabeça.

Uma outra ocorrência de injúria foi registrada em janeiro de 2020, quando Cledmylson discutiu com um vizinho de 66 anos por causa do cachorro. O suspeito teria ofendido o morador o chamando de “viado” e mandou ele “falar grosso”. Na ocasião, a vítima não rebateu, apenas seguiu filmando com o celular.

Quando soube que os moradores haviam registrado denúncia na polícia, o agressor, segundo testemunhas, fez ameaças dizendo que se alguém falar alguma coisa contra ele, iria “caçar as cabeças e perseguir o dia inteiro”.

Em 2019, o suspeito foi alvo de denúncias após confusão em um encontro de cães no Sudoeste. Vizinhos contaram que o autor costuma sair com os cachorros sem coleira e que é extremamente rude com os moradores. Durante uma discussão, o advogado chamou um dos vizinhos para uma briga e afirmou que levaria dois cachorros grandes para a quadra e “veria quem iria tirá-lo de lá”, já que ia colocar os animais para “morder os incomodados”.

O Metrópoles tenta, sem sucesso, contato com Cledmylson. O espaço segue aberto.

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