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Dupla revendia ingressos de parque aquático pagos com cartão clonado

Os estelionatários anunciavam para revenda um pacote do parque que custava originalmente R$ 1.170 pelo valor de R$ 300 nas redes sociais

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Breno Esaki/Metrópoles
Fachada de delegacia
1 de 1 Fachada de delegacia - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 5ª Delegacia de Polícia, prendeu dois homens, de 20 e 31 anos, investigados por comprar ingressos com cartões clonados para a entrada em parque aquático localizado em Luziânia (GO) e revendê-los por preços inferiores aos pagos anteriormente.

Os estelionatários anunciavam para venda um pacote do Bali Park que custava originalmente R$ 1.170,60 pelo valor de R$ 300.

A dupla passou a ser investigada após os representantes legais da empresa registrarem uma ocorrência policial informando que desconhecidos estavam anunciados os ingressos para a venda em algumas redes sociais.

Os policiais, então, descobriam que depois de os criminosos efetivarem as compras dos ingressos e as vítimas utilizarem os vouchers revendidos, os titulares dos cartões clonados registravam a contestação de pagamento.

A solicitação resultava na devolução dos valores pagos às operadoras de cartão de crédito por parte da empresa, o que gerou um enorme prejuízo ao parque aquático.

Após o levantamento interno realizado pela empresa, foi verificado que as fraudes causaram um prejuízo estimado de R$ 500 mil.

As investigações também apuraram que aqueles que adquiriam os vouchers revendidos pelos criminosos não tinham conhecimento das práticas ilícitas e eram atraídos pelo baixo preço dos ingressos anunciados.

As vítimas normalmente efetuavam os pagamentos por meio de Pix para contas bancárias indicadas pelos integrantes do grupo criminoso e, após receberem os vouchers, os utilizavam normalmente.

Imagens obtidas pela PCDF mostram como as revendas eram realizadas por trocas de mensagens no WhatsApp. Veja:

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Os criminosos compravam os ingressos com cartões clonados
O prejuízo estimado para a empresa é de R$ 500 mil
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Ingressos eram revendidos por preços inferiores aos anunciados no site oficial do parque aquático

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Os criminosos compravam os ingressos com cartões clonados

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O prejuízo estimado para a empresa é de R$ 500 mil

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Os autores, ambos residentes no setor leste do Gama, estão sendo investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. A operação que os prendeu foi intitulada Indonésia.

Por cada crime de estelionato praticado, eles podem pegar de 1 a 5 anos de prisão. O crime de associação criminosa prevê a pena de 1 a 3 anos de prisão.

A prisão temporária foi decretada pelo prazo de 5 dias, podendo ser prorrogada por igual período em caso de necessidade, e convertida em preventiva, caso presentes os seus requisitos legais.

Após a formalização da prisão dos autores, eles foram recolhidos à carceragem da Polícia Civil.

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