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Competição de airsoft em campo clandestino é interrompida pelo GDF

Conhecido como Antigo Matadouro, local não tinha autorização para que a batalha ocorresse e foi interditado ainda por volta das 21 horas

atualizado

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DF Legal/Divulgação
Foto colorida de auditores fechando campo clandestino
1 de 1 Foto colorida de auditores fechando campo clandestino - Foto: DF Legal/Divulgação

A festa de atiradores de airsoft acabou mais cedo na noite desta quinta-feira (15/2). Conhecido como o antigo Matadouro, o local não tinha autorização para que a batalha ocorresse e foi interditado por volta das 21h. No ano passado, inclusive, um jovem caiu em uma armadilha para matar porcos ainda instalada no campo clandestino, em Sobradinho.

Agentes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) fiscalizaram o evento e emitiram o auto obrigando o encerramento imediato de evento que ocorre em ruínas de uma matadouro desativado. Se a interdição for descumprida, haverá aplicação de multas. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal. Veja o flagrante:

Mesmo clandestino, a batalha Bravo Action Airsoft Paintball (antigo Matadouro Paintball) foi amplamente divulgada nas redes sociais e chamou a atenção de auditores. A competição é promovida pela Federação de Airsoft de Brasília e do Entorno (FABE), que usou também o matadouro em janeiro para outras atividades.

Em sua página na internet, Bravo Action afirma que o espaço conta com  25 mil metros quadrados de área para os mais diversificados tipos de jogos, com uma ampla parte coberta e outra parte de mata para prática do esporte.

O matadouro já foi usado outra vez neste mesmo ano para competição de Airsoft. Em sites e aplicativos, a federação divulga outras disputas de airsoft ao longo do ano. Em um dos eventos, o primeiro lote custa de R$ 118 a R$ 189, variando pelas mordomias incluídas, como alimentação etc.

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Há quase um ano, em 18 de fevereiro, um adolescente de 13 anos quebrou o braço ao cair em uma batalha de paintball no campo irregular. O garoto, filho de um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, quebrou o braço e precisou ser resgatado de dentro do buraco, com aproximadamente três metros de profundidade.

Pai do adolescente ferido, o delegado Eric Sallum imaginou que fosse um campo de jogo regular e seguro para os jovens.

“O local é cheio de armadilhas para matar porco. Os homens que ficam no local alugando os equipamentos não falam nada. Meu filho caiu numa armadilha de três metros e quebrou o braço. Podia ter sido a cabeça. Outros pais precisam saber que aquele local não tem autorização de funcionamento”, afirmou na época.

Essa também não é a primeira vez que um evento da federação é interrompido por descumprimento de normas. Durante a pandemia e com o Distrito Federal registrando altos casos de Covid-19, a FABE tentou realizar a sexta edição do evento de airsoftOperação Ruas em Guerra“. O programa reuniu centenas de pessoas em Sobradinho II e contrariou o decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB).

A batalha tinha como enredo o combate urbano e pacificação coordenados pelo Exército. Os inscritos simulam um confronto e usam as ruas da região administrativa como cenário.

Durante o jogo, eles elaboraram e executam estratégias de ataque e fazem simulação de incursões policiais. O espaço também é usado para comercializar equipamentos e roupas táticas.

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