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Advogado preso por injúria ameaça esposa em áudio: “Puta e vagabunda”

Ofensas proferidas por Everardo Braga Lopes foram enviadas em áudio para o filho de 10 anos, que mostrou os insultos à mãe

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EVERARDO BRAGA LOPES
1 de 1 EVERARDO BRAGA LOPES - Foto: Reprodução

O advogado Everardo Braga Lopes, 60 anos, preso na quarta-feira (15/12) por chamar uma jovem de 25 anos de “preta” e “fedorenta”, já enviou áudios xingando a ex-esposa de “puta” e “vagabunda”. A mulher buscou ajuda da polícia em novembro de 2021.

O arquivo foi enviado ao filho dos dois, que tem 10 anos. Everardo ordenou, em tom de ameaça, que a criança mostrasse a mensagem à mãe. Além das ofensas, o advogado acusa a ex-companheira de ter dois amantes.

Advogado que chamou jovem de “preta” continua preso por Maria da Penha

“Ô puta, tua qualificação já esgotou vagabunda”, começa o homem. Depois, ao falar dos supostos amantes, Everardo afirma que “os dois são bandidos e estão te comendo de graça, vagabunda. Mas eles não tem pau e chupam essa buceta fedorenta e escorrenta. Tu tá fudida”.

Escute o áudio em que o advogado ofende a ex-companheira: 

Segundo o que foi contado à polícia, Everardo e a ex-esposa romperam amigavelmente o relacionamento em maio de 2021. Depois da separação, o advogado continuou a pagar algumas contas da esposa, entre elas a de telefone. O homem então pegou a descrição detalhada dos números para quem a mulher fez ligações e entrou em contato com todos eles.

Depois disso, ele teria ficado agressivo, ciumento e passou a monitorá-la. Então, a ex-mulher pediu medidas protetivas, que foram deferidas e valem até 31 de janeiro de 2022.

Injúria racial

Everardo está preso desde quarta, depois de xingar uma jovem em um supermercado no Itapoã. Na audiência de custódia desta sexta-feira (17), ele foi posto em liberdade em relação às acusações de injúria racial, mas mantido preso preventivamente em decorrência das infrações previstas na Lei Maria da Penha.

Imagens do circuito interno de câmeras de segurança do mercado registraram o momento em que o advogado dispara palavras de injúria contra a jovem. A vítima alegou ter sido humilhada após pedir para que o autor usasse máscara. Revoltado, ele a xingou de “nojenta”, “preta” e “fedorenta”.

Veja o momento das ofensas:

Confira quais são os tipos de racismo existentes:

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