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Mulher é encontrada morta dentro de casa; ex é o principal suspeito

Domingas de Almeida Silva, 33 anos, estava enrolada em um lençol, e o corpo apresentava sinais de decomposição avançada

atualizado

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Reprodução/Facebook
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1 de 1 domingas - Foto: Reprodução/Facebook

Uma mulher de 33 anos foi encontrada morta dentro de casa, na QNN 3, de Ceilândia, neste sábado (1º/10). A vítima, identificada como Domingas de Almeida Silva, estava enrolada em um lençol, e o corpo apresentava sinais de decomposição avançada. O caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher II (Deam) como suspeita de feminicídio.

Vizinhos de Domingas encontraram o corpo da mulher após sentirem um mau cheiro vindo da kitnet onde ela morava. Pelo corredor, eles conseguiram acessar a janela do quarto e a viram deitada sobre a cama.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o crime teria ocorrido entre terça (27/9) e quarta-feira (28/9).

Veja fotos de Domingas: 

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Ao Metrópoles, uma vizinha da mulher – que preferiu não se identificar – disse que Domingas  vinha sofrendo ameaças de um suposto ex-namorado havia algum tempo. “Acreditamos que tenha sido premeditado, pois ela já tinha trocado o número de telefone e até a fechadura da porta de casa. Parece que ele a vigiava de longe e não aceitava o término do relacionamento entre os dois”, relata.

Segundo a moradora da região, a vítima trabalhava como diarista e temia que descobrissem o seu nome verdadeiro e o número de telefone. Para alguns vizinhos, ela dizia que se chamava Alice.

“Uma vez, ela me implorou para não passar o contato dela para ninguém. Domingas também dizia que não tinha contato com ninguém da família que mora no Piauí. Sempre que passava mensagem por WhatsApp, logo em seguida, ela me bloqueava. Ela tinha muito medo”, conta a vizinha.

A mulher foi umas das vizinhas que encontrou o corpo da vítima. “Pelo o que a polícia nos contou, a casa estava revirada e há sinais de que houve luta corporal entre Domingas e o autor do crime. Além disso, foi encontrado sangue no lençol da cama. O braço dela estava esticado na frente do rosto, como se quisesse se defender”, detalha.

Assim como outros moradores da quadra, a testemunha lamentou o ocorrido e afirmou que a diarista era uma pessoa muito discreta, que não expunha muito sobre a vida pessoal. “É um caso muito triste. Parece que tinha uma irmã dela que viria passar um tempo com ela e levá-la de volta para a cidade natal, mas não foi possível”, comenta.

O corpo foi encaminhado para Instituto de Medicina Legal (IML) para realização necropsia e o celular da vítima passará por perícia. A causa da morte ainda não foi divulgada.

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