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MPDFT define lista tríplice para a escolha do novo procurador-geral

Elísio Teixeira, Eduardo Gazzinelli e Fabiana Costa Barreto foram os escolhidos. Um deles substituirá Leonardo Bessa no biênio 2019–2020

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
promotor Elísio Teixeira, promotor Eduardo Gazzinelli, e promotora Fabiana Costa Barreto
1 de 1 promotor Elísio Teixeira, promotor Eduardo Gazzinelli, e promotora Fabiana Costa Barreto - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) definiu, nesta terça-feira (23/10), os nomes que vão disputar a sucessão do atual procurador-geral de Justiça, Leonardo Bessa. Entre 10 candidatos ao posto – o maior número de postulantes da história do órgão –, foram escolhidos três: Elísio Teixeira, com 204 votos; Eduardo Gazzinelli, com 199; e Fabiana Costa Barreto, com 122.

Eles formam a lista tríplice que será encaminhada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao presidente da República, Michel Temer (MDB). Caberá a Temer escolher um dos três.

A eleição foi realizada por sistema eletrônico. Os membros do Conselho Superior podiam votar em até três candidatos. Participaram do pleito 385 procuradores e promotores de Justiça do MPDFT.

O atual procurador-geral de Justiça conclui o mandato em 5 de dezembro; o novo eleito ocupará o cargo pelo biênio 2019–2020. O período de campanha foi aberto em setembro, e a eleição terminou às 19h desta terça.

Fizeram parte da disputa os integrantes do MPDFT Cláudio Portela, Eduardo Gazzinelli, Elísio Teixeira, Fabiana Costa, Gladaniel de Carvalho, Katie Coelho, Libanio Rodrigues, Paulo Gomes, Rose Meire Cyrillo e Maurício Miranda.

Material cedido ao Metrópoles
Veja como ficou a votação

Procuradores do Ministério Público do Pará e do Amapá (MPPA) acompanharam o processo de votação eletrônica realizado no DF. “Esse modelo de Brasília ocorre há 10 anos e é seguro. Vamos levar a experiência para o Pará”, afirmou Manoel Santino, presidente da Comissão Eleitoral do MPPA, no qual a disputa ocorre em 4 de dezembro.

Veja quem são os três que obtiveram a maior votação:

Promotor Elísio Teixeira Lima Neto
Reprodução/MPDFT

Teixeira tem 43 anos, é casado, formou-se na UDF. Está no MPDFT há 14 anos e atuou em grande parte da carreira na área criminal e de violência doméstica. Ele é presidente licenciado da Associação de Membros do MPDFT (AMPDFT). Durante a carreira, destacou-se na defesa dos colegas do órgão fiscalizador. Além de comandar a entidade dos servidores do MPDFT, integrou o Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (Conamp). Durante sua atuação, lutou em defesa de direitos dos integrantes da carreira da promotoria.

Após o resultado, Teixeira disse que “a principal razão dessa quantidade de votos é que nossas propostas de trabalho são baseadas na colaboração, no diálogo”.

Promotor Eduardo Gazzinelli Veloso
Reprodução/MPDFT

Aos 42 anos, atua no MPDFT há 16 anos e meio. Hoje está na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social. Por designação de Rodrigo Janot, então procurador-geral da República, atuou como membro auxiliar do Procuradoria-Geral da República (PGR) em investigações e processos de natureza penal.

Gazzinelli também comentou a escolha para a lista tríplice: “Nossa plataforma envolve um reposicionamento da Procuradoria-Geral, unidade que apoia as atividades das promotorias”.

Promotora Fabiana Costa 

Reprodução/MPDFT

Aos 43 anos, completados nesta terça (23/10), é promotora há 18. É formada em direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), tem aperfeiçoamento em ordem jurídica e Ministério Público pela Fundação Escola Superior do Ministério Público e mestrado em direito pela Universidade de Brasília (UnB). Além de promotora de Justiça, ela integra o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e o Grupo Candango de Criminologia da Faculdade de Direito da UnB. Atualmente, é chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça do DF e titular da Promotoria de Infância.

Fabiana também comemorou a escolha e disse que, caso seja indicada para o cargo, pretende atuar “sempre de forma combativa, com o Ministério Público na defesa da ordem jurídica e na defesa dos direitos coletivos, tanto na defesa dos cidadãos quanto no combate à corrupção”.

Colaboraram Caio Barbieri e Isadora Teixeira

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