MPDFT denuncia homem acusado de matar ex após deixar filha na escola
Segundo o MPDFT, o crime teria sido praticado por motivo torpe. Acusado foi preso em flagrante por um policial militar de folga
atualizado
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O Ministério Público Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra João Alves Catarina Neto, de 45 anos, acusado pelo feminicídio de Simone Sampaio de Melo (foto em destaque), 50.
Vítima de feminicídio no DF 2
Simone Sampaio de Melo, 40 anos Reprodução/Facebook
Feminicídio no Gama
O assassino, João Alves Catarina Neto, foi preso pouco depois do feminicídio Reprodução
Vítima de feminicídio no DF 3
Ela foi assassinada a facadas pelo ex-marido João Alves Catarina Neto, em 2023 Reprodução/Facebook
Vítima de feminicídio no DF 4
Simone tinha três filhos Reprodução/Facebook
Vítima de feminicídio no DF 5
Simone Sampaio de Melo morava no Gama Reprodução/Facebook
Vítima de feminicídio no DF
Simone foi morta a facadas na rua Reprodução/Facebook
O réu e a vítima foram casados por aproximadamente 22 anos e tiveram três filhos. Em 13 de fevereiro deste ano, no Gama (DF), João teria desferido facadas contra Simone. O ex-casal tinha acabado de levar uma das filhas à escola.
Segundo o MPDFT, João Alves e Simone tinham um relacionamento conturbado, com discussões e frequentes atos de violência psicológica do réu contra a vítima.
O ex-casal vivia no Espírito Santo. Em novembro de 2022, Simone decidiu separar-se do réu. Em dezembro do mesmo ano, Simone mudou-se para o Gama, trazendo as filhas menores.
O réu não teria aceitado o término e insistia para reatarem o relacionamento. Não conseguindo convencê-la, veio ao Distrito Federal a pretexto de comprar o material escolar das filhas.
Sacola de pão
No dia 13 de fevereiro, por volta das 8h, em via pública localizada na Quadra 49, João desferiu diversas facadas contra Simone. O réu sacou uma faca que trazia escondida em uma sacola de pão.
Após esfaquear a vítima, o réu tentou fugir do local, mas foi preso em flagrante por policial militar que passava no local.
A denúncia de feminicídio é acompanhada pelas qualificadoras:
Motivo torpe (sentimento egoístico de posse)
Emprego de recurso que dificultou a defesa (ataque súbito com uma faca que trazia escondida)
Emprego de meio cruel (por infligir sofrimento desnecessário à vítima, que foi sucessivamente golpeada por quase duas dezenas de vezes, restando demonstrada brutalidade fora do comum)
Crime praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino em contexto de violência doméstica e familiar
