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Mesmo com abertura de bares, isolamento no DF se mantém estável em 41%

Dados do GDF mostram que boa parte da população ainda consegue se manter em casa para evitar a infecção pelo coronavírus

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
movimento nos bares
1 de 1 movimento nos bares - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Mesmo após a abertura de bares (foto em destaque), restaurantes, salões de beleza, academia, shoppings e outras atividades, os moradores do DF ainda mantém o isolamento social. Segundo cruzamento de dados diário realizado pela Subsecretaria de Inovação da Casa Civil do DF, 41% dos brasilienses ainda conseguem permanecer em casa para evitar a contaminação do novo coronavírus.

O índice é menor do que os 65% alcançados em 22 março, quando somente atividades essenciais funcionavam e todo o comércio estava fechado. “O MPDFT pedia 60% de isolamento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) fala em 70%. Mas, neste momento, quatro meses após o primeiro caso no DF, esse índice é inviável”, ressaltou o subsecretário de Inovação do DF, Paulo Medeiro.

Segundo ele, a taxa mantida hoje é maior do que a de dois meses atrás e tem se mantido estável, na faixa amarela, considerada de atenção, não de emergência. “Os índices estão estáveis. As pessoas em geral têm consciência da gravidade da doença. Porém, seis cidades jogam o índice para baixo”, ressalta o subsecretário.

Ele se refere a Samambaia, Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Gama e Planaltina. Essas regiões registram taxa de isolamento mais baixa por terem mais pontos de aglomeração. Dessas, nesta semana, a Estrutural foi a cidade com menor índice de isolamento, chegando a 34%.

Confira os dados: 

Isolamento na pandemia de coronavírus
Isolamento na pandemia de coronavírus. Dados do GDF

 

O isolamento é uma das medidas de contenção do novo coronavírus. A doença já infectou 86.076 mil pessoas no DF e matou 1.158 – sendo 1.054 de pacientes do DF e 104 de moradores de outras unidades da Federação que estavam em tratamento na rede de saúde brasiliense. Os dados constam no balanço mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde.

“Os bares não voltaram o movimento de antes [da pandemia]. A população tem sido consciente. Se um lugar está cheio, as pessoas não entram. Lógico que há exceções, festas proibidas, aglomerações, mas, no geral, há respeito. Essa conscientização de boa parte da população tem ajudado a manter uma média móvel”, completou o subsecretário.

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