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Marido de psicóloga que morreu após ser liberada de UPA e ter 14 paradas: “Queremos respostas”

Fabiana Teles dos Santos recebeu alta da UPA de Ceilândia e, depois, teve 14 paradas cardiorrespiratórias. Família aguarda laudo do IML

atualizado

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1 de 1 fabiana - Foto: Reprodução

Os familiares de Fabiana Teles dos Santos, 29 anos, cobram respostas a respeito da morte da psicóloga. Após dar entrada e ser medicada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia, em 13 de dezembro, ela sofreu 14 paradas cardiorrespiratórias e morreu, como revelado pelo Metrópoles nessa terça-feira (20/12).

Marido de Fabiana, Ramiro Mendes de Sá, 43, conta que a psicóloga tinha se queixado de dores no estômago e, por isso, procurou atendimento na UPA. Na unidade de saúde, a paciente recebeu diagnóstico de infecção urinária.

Fabiana recebeu uma receita para tomar antibióticos e teve alta hospitalar.

“Um dia depois, ela estava na casa dos pais, quando passou mal e desmaiou. Meus sogros chamaram os bombeiros, que a socorreram e levaram para o Hospital [Regional] de Ceilândia com parada cardíaca. Lá, ela teve mais 13 e não resistiu”, contou o quiroprata.

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Fabiana era deixa uma filha de 3 anos. Três meses antes de morrer, ela havia começado a atender em um consultório de psicologia. O marido dela conta que a esposa não tinha problemas de saúde nem tomava medicamentos controlados.

“Estamos todos muito abalados. É um sentimento sem explicação. A única coisa que posso afirmar é que queremos respostas sobre o que aconteceu com a Fabiana. Ela era uma mulher completamente saudável”, enfatizou Ramiro.

O corpo de Fabiana passou pelo Instituto de Medicina Legal (IML), para exames de necropsia. O laudo com a causa da morte tem previsão de sair após 30 dias úteis.

Fabiana foi enterrada no Cemitério de Taguatinga no sábado (17/12). A 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) investiga o caso.

O que diz a Secretaria de Saúde

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou: “A paciente deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia, sendo encaminhada para a Sala Vermelha, onde foi atendida e medicada. A paciente sofreu uma parada cardíaca. Infelizmente, o quadro de saúde evoluiu para óbito, constatado às 21h50. O corpo foi encaminhado para o IML, para realização de necropsia que poderá apontar a causa da morte”.

Responsável pela administração das UPAs, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) também se manifestou por meio de nota.

Leia na íntegra:

“Iges-DF informa que os registros de prontuário confirmam o atendimento da paciente na madrugada do dia 13 para [o dia] 14 de dezembro, na UPA de Ceilândia. Todo o atendimento médico foi prestado, exames [foram] coletados e analisados, e a terapia antibiótica foi instituída, sendo a paciente liberada para domicílio. Ao fim da tarde de 14/12, a paciente deu entrada no HRC, levada pelo CBMDF [Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal] quando iniciou várias paradas cardiorrespiratórias. Ela evoluiu para o óbito por volta das 22h, naquele hospital, e há relatos de encaminhamento para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), para elucidação da causa da morte. O Iges-DF acompanha de forma atenciosa o caso, mas somente poderá se manifestar após a conclusão da necropsia.”

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