Psicóloga suspeita de se passar por médica é alvo de operação policial
Investigada se apresentava como neuropediatra e neuropsiquiatra, segundo a polícia, e atendia pacientes em clínica de Planaltina (GO)
atualizado
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As polícias civis do Distrito Federal (PCDF) e de Goiás (PCGO) investigam uma psicóloga que se passava por médica. Ela se apresentava como neuropediatra e neuropsiquiatra, atendendo pacientes — inclusive adultos e crianças com transtorno do espectro autista (TEA) — em Planaltina (GO), onde os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão nesse fim de semana.
A psicóloga chegou a emitir diagnósticos, laudos e a prescrever medicamentos indevidamente aos pacientes. A suposta médica teria obtido vantagens ilícitas com as atividades, pois não graduada em medicina nem capacitada para a função, segundo a Polícia Civil.
Nas mídias sociais, a investigada dizia ser pós-graduada em psiquiatria, em neuropediatria e em neurologia clínica.
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Nas mídias sociais, a psicóloga apresentava especializações que não tinha, segundo a polícia Reprodução/Redes sociais
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Em alguns casos, instituições de ensino sequer tinham cursos mencionados Reprodução/Redes sociais
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Fachada de clínica onde a psicóloga atuava Reprodução/Redes sociais
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Polícia apreendeu itens como carimbos, receituários de controle especial e aparelhos eletrônicos Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil oficiou as instituições de ensino mencionadas e descobriu que não tinha estudado qualquer dos cursos e que algumas das especialidades sequer eram ministradas nos locais informados.
A Operação Falso Currículo ocorreu na tarde dessa sexta-feira (16/12). Na clínica em que a investigada atendia pacientes, principalmente de Planaltina (DF), os policiais apreenderam aparelhos eletrônicos, carimbos com descrição de especialização médica, receituários de controle especial, atestados, medicamentos, caderno de anotações, orçamentos e supostos certificados de especialização emitidos por empresas de serviço de estética.
Equipes da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) e da PCGO continuam as investigações para identificar novas vítimas e definir os crimes pelos quais a investigada será indiciada.
