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Maníaco em série, Marinésio recebe primeira condenação por estupro: 10 anos

Criminoso também é réu pelos assassinatos da funcionária do Ministério da Educação Letícia Curado e da empregada doméstica Genir Pereira

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
homem de roupa branca algemado
1 de 1 homem de roupa branca algemado - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 42 anos, apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maníaco em série, foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, ocorrido em uma área isolada do Paranoá, em 2018.

Preso em 25 de agosto do ano passado, ele confessou ter matado duas mulheres após atacá-las ao oferecer carona. Outras 17 vítimas procuraram a polícia afirmando terem sido alvo de Marinésio. Ele aguarda outros julgamentos preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), no complexo penitenciário da Papuda.

De acordo com o advogado de defesa do cozinheiro, Marcos Venício, a condenação pode ser revertida, já que os argumentos prestados pela vítima, na sua avaliação, são frágeis. “Vamos recorrer, pois a decisão é totalmente teratológica, contrária às provas dos autos. Baseia-se exclusivamente na narrativa da vítima e no reconhecimento do acusado como autor do fato”, explicou.

Segundo o advogado, não se levou em consideração informações importantes. “Ela também reconheceu o veículo vermelho, que era do irmão, sem qualquer sombra de dúvidas. Isso é impossível, uma vez que o carro foi vendido a mais de dois anos antes do fato, não podendo, assim, o acusado ter se utilizado dele”, analisou.

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Outros casos

Marinésio também é réu no caso da advogada Letícia Sousa Curado, 26 anos. A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que o acusa de homicídio quintuplamente qualificado, pelo assassinato por asfixia da ex-funcionária terceirizada do Ministério da Educação (MEC). O caso tramita no Tribunal do Júri de Planaltina.

Letícia foi assassinada no dia 26 de agosto de 2019, em Planaltina. Ela desapareceu após sair de casa para ir ao trabalho, na Esplanada dos Ministérios. Marinésio a pegou na parada de ônibus e depois a estrangulou. O corpo da funcionária terceirizada do MEC foi encontrado dentro de manilha localizada às margens da DF-250, na mesma região.

Além de Letícia, o cozinheiro também confessou ter matado Genir Pereira de Sousa, 47. Desde que o caso envolvendo Letícia veio à tona, 17 mulheres ou familiares de desaparecidas procuraram a Polícia Civil  para denunciar Marinésio.

 

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