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Livre, Sara Winter não pode consumir bebidas alcoólicas nem sair de casa

Fora da prisão e monitorada por tornozeleira, ativista deve seguir pelo menos 20 restrições impostas pela Vara de Execuções Penais

atualizado

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Sara winter
1 de 1 Sara winter - Foto: Facebook/Reprodução

Posta em liberdade nesta quarta-feira (24/06), monitorada por tornozeleira eletrônica, a ativista Sara Fernanda Giromini, a Sara Winter, precisa seguir pelo menos 20 determinações da Justiça para não voltar à cadeia.

Para cumprir a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em substituir a prisão temporária da bolsonarista por medidas cautelares, a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, determinou o cumprimento de diversas determinações.

Sara e outros cinco integrantes do movimento 300 do Brasil não poderão sair de casa, exceto para buscar atendimento médico; não podem fazer ingestão de bebidas alcoólicas ou ficar incomunicáveis. Sara Winter precisa manter o telefone ligado e estar disponível para acompanhamento do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime).

Confira o documento na íntegra:

Decisão sobre Sara Winter by Metropoles on Scribd


A extremista Sara Winter estava presa havia 10 dias e deixou, na tarde desta quarta-feira (24/06), a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, mais conhecida por Colmeia, no Gama. Ela estava detida por ameaçar o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Distância de investigados e do STF

Na decisão assinada pelo próximo Alexandre de Moraes, que não prorrogou a prisão da militante, o ministro determina o uso da tornozeleira e a proíbe de ficar a menos de 1km de distância do Congresso Nacional e do STF.

Sara ainda está proibida de falar ou manter contato telefônico com as deputadas federais Carla Zambelli Salgado (PSL-SP) e Beatriz Kicis Torrents de Sordi (PSL-DF), integrantes da base do presidente Jair Bolsonaro (sem partid0), além do marido da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), Luís Felipe Belmonte, e de diversos participantes do grupo que lidera, o “300 do Brasil”, todos com nomes citados na decisão.

O empresário e vice-presidente do Aliança pelo Brasil, Luís Belmonte, é investigado pela Polícia Federal em processo do STF sobre a origem de recursos e estrutura de financiamento de grupos suspeitos de atos antidemocráticos.

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