Por outro lado, há alimentos que tiveram aumento expressivo nos preços em setembro em relação a agosto. Segundo o IPCA, frutas e raízes foram os itens que mais subiram de preço.
Confira abaixo a lista dos 10 alimentos com maior alta em setembro no DF:
Limão (48,78%)
Banana d’água (15,92%)
Pimentão (12,89%)
Laranja pera (11,68%)
Mandioca (9,16%)
Cebola (7,83%)
Frutas (7,67%)
Banana prata (7,58%)
Cenoura (6,55%)
Couve-flor (6,02%)
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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Variação em 12 meses
Apesar de o IPCA recuar 0,26% no Distrito Federal em setembro, a inflação acumulada no ano em Brasília é de 3,75%. Nos últimos 12 meses, de 6,63%.
O maior vilão dos últimos 12 meses entre os alimentos foi a cebola, que teve aumento de 159,25% no preço. Em segundo lugar, está o melão, com alta de 126,35%.
Veja a lista dos 10 alimentos com maior alta em 12 meses no DF:
Cebola (159,25%)
Melão (126,35%)
Banana d’água (82,36%)
Limão (69,07%)
Melancia (58,08%)
Mamão (55,24%)
Leite longa vida (46,45%)
Frutas (41,20%)
Brócolis (40,67%)
Milho em grão (36,59%)
Já em relação às quedas nos últimos 12 meses no DF, o item que ocupa o topo do ranking é o tomate. A baixa neste período foi de 26,24%. Na sequência está o pimentão, com deflação de 15,15%.
Veja os 10 alimentos que mais baratearam nos últimos 12 meses no DF:
Tomate (-26,24%)
Pimentão (-15,15%)
Carne de porco (-7,49%)
Alcatra (-6,96%)
Feijão preto (-5,43%)
Camarão (-5,02%)
Peixe tambaqui (-4,13%)
Acém (-4,06%)
Arroz (-3,14%)
Costela (-3,01%)
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
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