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Leão Dengo e onça-pintada Tuan permanecem sob os cuidados do zoo de Brasília

Para a comissão que analisou o caso, a transferência representa risco à saúde dos bichos

atualizado

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Andre Borges/Agência Brasília
1 de 1 Andre Borges/Agência Brasília - Foto: null

O leão Dengo e a onça-pintada Tuan vão permanecer sob os cuidados da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A comissão criada para discutir a doação dos animais à Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, em São Paulo, recomendou que os animais não fossem transferidos.

Após reunião do colegiado formado por médicos veterinários do zoo e do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal, os profissionais concluíram que as doenças crônicas e idade avançada dos bichos representam risco de saúde ou morte, caso haja mudança para o rancho paulista.

Além disso, o recinto onde vivem os animais está passando por melhorias estruturais e ambientais. O espaço, que deve ser ampliado, receberá um pequeno lago e terá vista para área de vegetação.

Sem maus-tratos
O laudo da comissão, emitido na quinta-feira (10/9), é um dos documentos exigidos pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal para analisar o pedido de doação dos bichos ao Rancho dos Gnomos.

A princípio, um representante do rancho integraria a comissão, porém, não indicou nenhum médico veterinário para participar das discussões e não informou as condições de alojamento, de transporte, de acompanhamento médico veterinário, nem de alimentação.

Para a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal, Simone Conceição Porto Gonçalves, a falta de informações sobre o rancho prejudicou o parecer da comissão. “Contudo, não há indícios de maus-tratos aos animais em Brasília, pelo contrário”, afirma. “A onça Tuan, por exemplo, está com quase 22 anos, sendo que a idade média da espécie é de 18; ela não superaria isso se não estivesse bem-cuidada.” Com informações da Agência Brasília.

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