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Laudo conclui que carros disputaram racha a 180km/h em Águas Claras

Motorista de aplicativo, vítima da colisão, ficou 60 dias internado no Hospital Regional de Taguatinga

atualizado

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Arquivo pessoal
PCDF apura disputa de racha em Águas Claras que deixou motorista ferido
1 de 1 PCDF apura disputa de racha em Águas Claras que deixou motorista ferido - Foto: Arquivo pessoal

Após ouvir testemunhas, conferir imagens de câmeras de segurança e analisar laudos periciais, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que a colisão entre um Land Rover e um Ford Ka ocorrida na Avenida Araucárias, em Águas Claras, no dia 4 de abril, foi resultando de um racha. O motorista de aplicativo atingido na ocasião – Fábio Medeiros Queiroz, de 31 anos – passou 60 dias internado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), 17 deles na Unidade de Terapia Intensivo (UTI). Seu carro foi completamente destruído na batida.

Entre as testemunhas ouvidas durante a apuração há moradores da região, que presenciaram o acidente, e pessoas que estavam na companhia dos envolvidos. Além do motorista da Land Rover, a disputa do racha contou com a participação dos condutores do Ford Fusion e de um Porsche, de acordo com a PCDF.

Segundo a corporação, os veículos transitavam acima de 142km/h, sendo que a velocidade máxima permitida na via é de 50km/h. Instantes antes da colisão, o Land Rover chegou a alcançar 180,66km/h, conforme foi apontado pela perícia. Para os investigadores, o laudo não deixou dúvidas de que a velocidade “demasiadamente excessiva empregada pelo motorista da Land Rover foi a causa do acidente.”

Dinâmica

Antes da colisão, a Land Rover e Porsche seguiam pela avenida quando a SUV perdeu o controle, atingiu o Ford Ka onde estava Fábio Queiroz e capotou. Testemunhas fotografaram os veículos logo após a colisão. O carro de Fábio ficou totalmente destruído. Mais à frente, a Land Rover estava capotada e parcialmente destruída.

Veja fotos: 

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O homem que estava na Land Rover foi identificado como José Carlos Barreto de Souza Filho, 31. O dono do Porsche seria um homem identificado como João Venâncio.

De acordo com a investigação, o motorista do Ford Fusion teria desistido de continuar no “racha” momentos antes da colisão. Já o condutor do Porsche teria comparecido ao local do acidente, mas negado envolvimento aos policiais militares presente. Depois, para se esquivar de responsabilidade criminal, fugiu do local.

Os autores foram indiciados em três infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro, entre elas condução perigosa, participação em racha e fuga de local de acidente. As penas variam entre 6 meses e 6 anos de detenção.

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