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Justiça mantém presa mulher que sequestrou bebê de sete meses no DF

A mulher de 26 anos deverá aguardar o julgamento, onde responderá por subtração de incapaz, no presídio feminino, conhecido como Colmeia

atualizado

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1 de 1 Bebê carrinho (5) - Foto: Reprodução

Natália Santos Sousa (foto em desataque), presa em flagrante, nessa segunda-feira (12/9), após sequestrar uma bebê de sete meses, teve a prisão convertida para preventiva em audiência de custódia realizada nesta terça-feira (13/9). Agora, a mulher de 26 anos deverá aguardar o julgamento, onde responderá por subtração de incapaz, no presídio feminino, mais conhecido como Colmeia.

Natália morava no mesmo lote que a mãe da criança, Camila Alves Santos, 24 anos, em Santa Maria. Na sexta-feira (9/9), a mulher pediu que Camila a deixasse levar a bebê para um passeio no comércio, mas não retornou.

“Ela disse que gostava muito da criança e pretendia criá-la. Não imaginava que ela faria uma coisa dessas, mas agora vejo que não podemos confiar em ninguém. Agora, só quero cuidar da minha filha”, comentou a mãe da criança.

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A sequestradora passou três dias com a menina. De acordo com a investigação, Natália dormiu embaixo de uma árvore com a bebê. “Ela embrulhava a criança em uma manta e a colocava para dormir no carrinho. Foram três noites assim, no relento”, comentou a delegada responsável pelo caso, Claudia Alcântara.

A jovem chegou a ir ao comércio com a criança. Câmeras de segurança registraram a mulher sendo atendida no local. No vídeo, a suspeita aparece de vestido roxo, segurando a bebê no colo, enquanto conversa com funcionários da loja. No mesmo dia, ela visitou conhecidos e a apresentou como filha. Logo em seguida, fugiu.

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Temperamento agressivo

O Metrópoles apurou que Natália Sousa é ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal facção criminosa da América Latina. Em 2020, a jovem foi alvo da Operação Guardiã, deflagrada pela Polícia Civil do DF, contra práticas criminosas do grupo.

A família da suspeita afirmou que ela tem temperamento agressivo, é instável e costuma ameaçar os parentes. Segundo eles, a jovem tem reações explosivas por motivos banais e também seria usuária de entorpecentes.

A suspeita chegou a ter um filho neste ano, mas a criança morreu antes de completar um mês de vida. Familiares alegam que, devido ao trauma, Natália Sousa pode ter “confundido as coisas” ao fugir com a filha da amiga.

A criança precisou ser levada ao hospital para passar por exames, segundo Camila. A menina não sofreu ferimentos e passa bem.

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