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TJDFT quer julgar 201 crimes contra a vida em novembro

Iniciativa faz parte do Mês Nacional do Júri. Crimes cometidos por policiais, em bares e casos de violência doméstica terão prioridade

atualizado

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Fellipe Sampaio/SCO/STF
mês nacional de júri
1 de 1 mês nacional de júri - Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (7/11), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) abriu oficialmente os trabalhos do Mês Nacional do Júri. Em novembro, a Corte pretende julgar responsáveis por assassinatos e tentativas de homicídio cometidos intencionalmente.

Durante o Mês Nacional do Júri, terão preferência os julgamentos dos crimes praticados por policiais, no exercício ou não de suas funções; delitos relacionados a confrontos dentro ou nos arredores de bares e casas noturnas; e casos que envolvem violência doméstica; sem prejuízo dos demais crimes contra a vida. A expectativa é que sejam julgados 201 processos em 14 Circunscrições Judiciárias do DF.

A solenidade de abertura foi realizada no Fórum de Brasília e contou com a presença de representantes do TJDFT, do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), da Associação dos Magistrados do DF (Amagis-DF), da Defensoria Pública do DF, da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Defensoria Pública do DF, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), além da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

A ministra Cármen Lúcia ponderou que “a democracia vive da confiança que os cidadãos põem nas suas instituições. E, no caso do Poder Judiciário, essa confiança só pode ocorrer quando a resposta é dada num tempo em que a Constituição chama de razoável”.

O presidente do TJDFT, desembargador Mario Machado, disse que “a sociedade se sente prestigiada e acolhida quando vê os órgãos reunidos para o combate ao crime”. (Com informações do TJDFT)

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