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Policial e ex-policiais do DF são condenados por extorsão

O grupo conseguia informações sobre carros em situação irregular, abordava os condutores com armas e em viaturas da PCDF e exigia dinheiro como condição de não realizar a prisão em flagrante

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015
1 de 1 Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A 3ª Vara Criminal de Brasília condenou dois policiais civis e um ex-PM por associação criminosa. O grupo extorquia dinheiro para não prender pessoas em situação de flagrante delito. Eles foram presos na Operação Curió, em 2013, e denunciados pelo Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Foram condenados o policial civil Edilson Cordeiro Rodrigues (a 8 anos e 5 meses de reclusão); o ex-policial militar Vicente Alves do Nascimento (a 10 anos e 11 meses de reclusão); e o ex-PM José Francisco da Silva (a 9 anos de reclusão).

As investigações foram realizadas em conjunto com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Segundo o processo, foi possível desvendar o modus operandi dos réus. Rodrigues, conhecido como “Gato Seco”, e Paulo César Chaves conseguiam informações privilegiadas nos sistemas da PCDF sobre carros em situação irregular.

Após localizar os veículos, contavam com o auxílio do ex-PM Nascimento, expulso da corporação por homicídio, para abordar os condutores com armas e em viaturas da PCDF e passar a exigir dinheiro como condição de não realizar a operação em flagrante. Também integravam a associação criminosa Rafael Esmael do Nascimento, que teve o processo desmembrado e ainda não foi julgado, e José Francisco da Silva. O processo contra Paulo Chaves foi extinto em razão de seu falecimento.

Durante a operação, foram apreendidos carros, uma moto e armas da Polícia Civil utilizadas na prática dos crimes, além de instrumentos destinados à adulteração de sinais de identificação de veículos e documentos falsos utilizados pela quadrilha. (Com informações do MPDFT)

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