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MPDFT denuncia homem que abrigou suspeitos de latrocínio na 408 Norte

A servidora do MinC Maria Vanessa chegava de carro ao prédio em que morava quando foi assaltada por dois homens e esfaqueada

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Glauber 5
1 de 1 Glauber 5 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) denunciou Glauber Barbosa da Costa por abrigar em sua residência os suspeitos de matar a facadas Maria Vanessa Veiga Esteves após um assalto na quadra 408 Norte. O crime ocorreu em 8 de agosto.

Segundo as investigações, Costa, que mora em uma quitinete na comercial da 208 Norte, abrigou Alecsandro de Lima Dias e um adolescente após o crime de latrocínio contra Maria Vanessa. A vítima foi abordada pelos dois suspeitos no estacionamento do prédio em que morava.

Filmagens e denúncias anônimas levaram a polícia até a residência do homem. A 5ª Promotoria pediu, nesta terça-feira (5/9) a condenação por favorecimento pessoal, artigo 348 do Código Penal. A pena prevista é de detenção de, no máximo, seis meses e multa. Além disso, pediu a reparação dos danos morais e materiais a serem ressarcidos aos irmãos da vítima no valor de R$ 3 mil para cada.

Se comprovado que Glauber também esteve envolvido no latrocínio, ele poderá ser denunciado pela Promotoria de Justiça Criminal competente e responderá pelos crimes previstos no Código Penal.

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Entrevistado à época do crime pelo Metrópoles, Glauber admitiu que é usuário de crack, maconha e cocaína. “Mas não sou bandido”, afirmou. Ele negou ser traficante. Disse que na noite em que Maria Vanessa foi assassinada, ele estava dormindo na kit, quando os dois criminosos chegaram com a roupa suja de sangue e com facas na mão.

“Vi que eles estavam drogados e tinham algumas coisas, mas não imaginava que tivessem matado alguém”, garantiu. Mas admitiu que os criminosos, um deles de 15 anos, sempre contavam dos roubos que cometiam na região e levavam os objetos para a casa dele. Eles agiam armados com facas.

Glauber, porém, disse que não denunciou os assassinos porque tinha medo. “Vai que eu denuncio e o cara é solto? No outro dia, eu que ia morrer.”

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