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Homem que matou funcionário de mercado no DF é condenado a 34 anos

Douglas dos Santos Macedo terá de cumprir pena em regime fechado

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Roubo acaba em morte
1 de 1 Roubo acaba em morte - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Vara Criminal de Taguatinga condenou, a 34 anos e três meses de prisão, Douglas dos Santos Macedo pelo roubo seguido de morte contra Alexsandro Vieira da Silva, funcionário do Supermercado 3 Irmãos, na CND 3, Setor D Norte, em Taguatinga. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e considerou Douglas culpado, além do latrocínio, por roubo e coação.

Em 5 de junho de 2018, no interior do supermercado, Douglas tentou roubar dinheiro do estabelecimento. O funcionário, na companhia de outra pessoa, reagiu ao assalto e acabou sendo baleado.

Logo depois, ainda na região da CND, em Taguatinga, Douglas usou um revólver para ameaçar e roubar um carro e bens de outras duas vítimas.

Cinco dias depois, após tomar conhecimento que tinha sido identificado, Douglas ameaçou duas testemunhas que foram chamadas a depor perante a autoridade policial. Ele acabou preso no dia 11 daquele mês. No momento da abordagem, em um lava a jato de Samambaia, o suspeito trocou tiros com os agentes, tentou fugir, mas foi baleado na perna e detido.

Na sentença, o juiz reforçou que a forma de execução dos crimes demonstraram que Douglas possui grande periculosidade, de forma que, se for solto, encontrará facilidade para o cometimento de novos delitos, colocando, assim, em risco, a ordem pública. Diante disso, foi negado ao acusado o direito de apelar em liberdade, inclusive pelos inúmeros antecedentes penais que possuía. Na época, ele já respondia a 17 inquéritos.

Pai de família
Segundo vizinhos do estabelecimento, Alexsandro trabalhava no mercadinho havia 18 anos. Era casado, tinha dois filhos e morava em Vicente Pires: “Era o braço direito dos donos do mercadinho. Ajudava em tudo na loja. Um rapaz do bem e não fazia mal para ninguém”, disse uma pessoa, sob a condição de anonimato.

O mercadinho não tinha histórico de assaltos. Durante o roubo, foram levados R$ 600. (Com informações do TJDFT)

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