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Ibaneis sobre bebê morto por Covid: “Não houve falta de atendimento”

Bebê de 1 ano e 4 meses morreu na última segunda-feira, no Hospital da Região Leste (HRL), Paranoá, na fila de espera por uma vaga de UTI

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Ibaneis Rocha Privê Lago Norte 3
1 de 1 Ibaneis Rocha Privê Lago Norte 3 - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) disse que lamenta profundamente a morte do bebê de 1 ano e 4 meses, vítima de Covid-19. O pequeno estava na fila de espera por um leito de UTI e faleceu na segunda-feira (31/1), no pronto-socorro do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. O resultado positivo para o novo coronavírus saiu nessa terça-feira (1º/2).

“O que me disse o secretário de Saúde ainda hoje, é que não houve falta de atendimento. Ele foi dado e, infelizmente, esse bebê morreu. A gente lamenta a morte dessa criança”, afirmou o chefe do Palácio do Buriti.

Bebê de 1 ano e 4 meses morre por Covid à espera de UTI no DF

A declaração do chefe do Executivo foi feita durante a assinatura da ordem de serviço para a reforma da Rodoviária de Brazlândia, na manhã desta quarta-feira (2/2).

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Conforme adiantou a coluna Grande Angular, a Secretaria de Saúde informou que a morte do bebê ocorreu devido a um quadro respiratório agudo. A confirmação do resultado positivo para o teste de Covid só aconteceu um dia depois do óbito.

“A criança deu entrada na unidade na madrugada do dia 31 de janeiro com suspeita diagnosticada de pneumonia. Recebeu tratamento com antibióticos e iniciou a oxigenação, via cateter nasal, respondendo bem. No decorrer do tratamento, o quadro evoluiu com instabilidade respiratória, motivando a mudança de suporte respiratório para ventilação não invasiva”, disse a pasta.

A Secretaria de Saúde do DF afirmou que a equipe médica inseriu a criança na fila da regulação de leitos, com classificação de Prioridade 2, indicada para pacientes que necessitam de suporte ventilatório, no entanto, sem intubação. Segundo a pasta, o menino já estava recebendo a ventilação não invasiva e o suporte clínico de acordo com a sua necessidade, apesar de não ter ido para uma UTI.

“Às 18h de ontem [segunda-feira], a criança apresentou piora abrupta em seu quadro clínico e continuou recebendo acompanhamento médico. Porém, sofreu parada cardiorrespiratória, com tentativa de reanimação por 40 minutos. Apesar de todos os esforços protocolares da equipe médica, a criança foi a óbito. A pasta lamenta o ocorrido, reafirma as boas práticas e ressalta que não houve desassistência à criança”, disse.

Uma servidora do HRL disse à coluna, sob condição de anonimato, que a ocupação de leitos destinados a pacientes com Covid-19 na unidade “está tranquila”. Segundo a profissional, a maior dificuldade atual é em relação às crianças infectadas. “São bebês pequenos, muitos com idades abaixo de 2 anos, que não têm nem previsão de receber uma vacina contra Covid”, afirmou.

Leitos de UTI

Segundo o InfoSaúde, sistema atualizado pelo Governo do Distrito Federal, a taxa de ocupação total de leitos de UTI específica para Covid-19 estava em 90,33% na manhã desta quarta-feira (2/2). A última atualização foi às 11h10. A taxa de ocupação de leito neonatal era de 93,02% e os leitos pediátricos estavam com 89,19% de ocupação.

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