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Ibaneis sobre a 3ª onda de Covid: “Temos de fechar algumas coisas”

Governador Ibaneis disse que lockdown no DF está descartado, mas que proibições pontuais podem acontecer, como jogos com público no Mané

atualizado

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Ibaneis Rocha fala ao público durante XLVII Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF 7
1 de 1 Ibaneis Rocha fala ao público durante XLVII Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF 7 - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) reafirmou, na manhã desta quinta-feira (27/1), que não pretende publicar novos decretos com mais restrições aos brasilienses devido à pandemia de Covid-19. O chefe do Palácio do Buriti, no entanto, não descarta a adoção de medidas pontuais para evitar grandes aglomerações.

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“Algumas coisas pontuais precisam ser feitas. Nós sabemos da dificuldade hoje, e temos de ter consciência de que é muito complicado, depois de mais de dois anos de pandemia, você conseguir fazer algum tipo de fechamento que a população venha a entender”, pontuou.

Como a Covid age em nosso organismo:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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“Estamos buscando o atendimento médico da população do DF e temos de fechar algumas coisas. Se você tem um jogo de futebol com público estimado em 40 ou 50 mil pessoas, não é recomendável num momento como esse”, disse o governador.

O que Ibaneis descarta, no momento, são “fechamentos bruscos”, como os ocorridos em março de 2020. “O que a gente quer é tentar ultrapassar essa terceira onda dentro da maior normalidade possível”, continuou o chefe do Palácio do Buriti.

Sobre a nova abertura de leitos e chegada de mais doses da vacina contra a Covid-19 na capital da República, Ibaneis garantiu que o trabalho está sendo realizado constantemente.

“Trabalhamos constantemente, reunidos com os hospitais da rede privada, para abrir cada dia mais leitos, para que possamos entrar nessa sequência. Estou muito feliz, porque, nos dois últimos dias, nós tivemos uma redução de índice de transmissão, o que aponta que já estamos chegando pelo menos no pico dessa terceira onda e que haverá uma diminuição, para que a gente possa voltar à normalidade”, acrescentou.

Consórcio BrC

As declarações do emedebista aconteceram nesta manhã durante a reunião da assembleia geral dos governadores, do Consórcio Brasil Central, no Setor Bancário Norte (SBN).

O encontro começou às 9h30. O grupo é composto pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rondônia e Tocantins.

Durante a assembleia, foram discutidos os avanços das pautas do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, como a criação de um mercado comum entre os estados integrantes do bloco. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também foi reeleito presidente do BrC.

O Fórum de Governadores do Brasil Central foi criado em 3 de julho de 2015, com o objetivo de fomentar o crescimento individual e regional, baseado na cooperação entre os chefes da administração pública.

“O Consórcio Brasil Central reúne seis estados e mais o Distrito Federal e tem como objetivo unificar compras, tentando a redução de preços, além de um objetivo muito claro também de discutir pautas que são de interesse de toda a região Centro-Oeste e alguns outros estados. A reunião teve como tônica hoje exatamente isso: fazer uma prestação de contas do primeiro período que eu estava à frente da entidade, como presidente. Ocorreu também a eleição para o próximo mandato que se inicia nesse momento. Fomos reconduzidos para continuar nesse trabalho, junto com toda a equipe técnica do BrC”, pontuou Ibaneis ao Metrópoles.

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