Homem que matou Jeane no Park Way com tiro de espingarda era CAC

Segundo a PCDF, o autor do crime também teria histórico de problemas psicológicos. Casal tinha se separado, mas havia reatado recentemente

atualizado 18/01/2023 15:27

Homem de camisa branca e óculos preto Material obtido pelo Metrópoles

O empresário do ramo de transportes João Inácio dos Santos (foto em destaque), 54 anos, tinha registro de caçador, atirador e colecionador (CAC). Na terça-feira (17/1), ele matou a companheira Jeane Sena da Cunha Santos, 42, com um disparo de espingarda calibre 12, no Setor de Mansões Park Way.

Logo após o feminicídio, João Inácio também tirou a própria vida. O crime está em investigação na 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante). Segundo o delegado Zander Viera Pacheco, João Inácio tinha histórico de violência doméstica, com várias ocorrências. O casal havia se separado recentemente, mas tinham acabado de reatar a relação.

“O relacionamento sempre foi conturbado e no dia do crime ouve uma discussão, que somatizou problemas anteriores”, contou o delegado. As investigações também encontraram indícios de que o feminicída teria histórico de problemas psicológicos.

Na análise do delegado, os indícios de problemas psicológicos é um fator relevante tendo em vista a facilidade de aquisição de armas que os CACs tinham. João Inácio já tinha passagem por disparo de arma de fogo, violência doméstica e diversas desobediências à medida judicial protetiva.

Segundo apurou o Metrópoles, o mesmo homem, em 1999, mandou guinchar o carro de uma outra ex-esposa, com quem viveu por três anos. O caso ocorreu em Belo Horizonte (MG), quando o suspeito sumiu com os pertences da vítima. Na época, ela descobriu possíveis traições do então marido e decidiu ir embora de casa.

Veja imagens do local do crime:

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